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Em dia com a Notícia

Aposentado, ministro diz que quer aproveitar a vida

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que se aposentou ontem, ao completar 75 anos, está pronto para fazer o que mais gosta em quando está no “dolce far niente”: andar em sua motocicleta, que ele batizou de “boneca nissei”. Uma Kawasaki de 1.500 cilindradas. Com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio, o ministro Gilmar Mendes, aos 65 anos de idade, passa a ser o decano do Supremo Tribunal Federal (STF) e fica nesta condição até o dia 30 de dezembro de 2030, quando completa 75 anos, idade-limite que obriga um ministro da Suprema Corte a dependurar a toga. A Câmara dos Deputados pode votar hoje o projeto de lei que regulamenta os supersalários. A proposta aplica-se a servidores civis e militares, magistratura e detentores de mandato. A sessão do Plenário está marcada para as 15 horas.

Sindicato vai processar prefeito que ameaçou rasgar multa de trânsito

Sintram irá ajuizar ação coletiva contra o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC) por assédio moral. A decisão foi tomada na segunda-feira (12/7) após a entidade ter acesso ao vídeo em que ele aparece confrontando um agente de trânsito e ameaçando rasgar a multa. Aconteceu na região onde é realizada a tradicional feira do bairro Esplanada, em uma área de grande movimentação. Enquanto um agente abordava um motorista, o prefeito apareceu questionando se ele estava multando-o.

Pacheco terceira via?

No fim de semana, emissários do Palácio do Planalto fizeram chegar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, DEM-MG, a irritação de Bolsonaro com as declarações do senador em relação a tensão entre os militares e os senadores da CPI da Covid. A declaração de Pacheco que irritou o presidente foi a de que ele não aceitará retrocessos à democracia do país e que quem agir nessa direção será considerado inimigo da nação. Ele sinalizou a interlocutores que não pretende recuar da posição que tomou.

Chega ao final a novela com recursos da Vale

A aprovação em segundo turno, no Legislativo mineiro, da proposta que permite o repasse direto para os municípios de R$ 1,5 bilhão do acordo da Vale, encerra a polêmica entre governo e deputados em relação a essa questão. O texto foi aprovado com 66 votos a favor e recebeu dois votos contra, dos deputados da base de apoio a Zema, Guilherme da Cunha (Novo) e Laura Serrano (Novo). O presidente da Casa, deputado Agostinho Patrus, irá sancionar hoje a PEC para que, enfim, os recursos cheguem aos municípios.

Tensão pode prejudicar votação de projetos defendidos por Zema

A relação tensa entre o governador Romeu Zema e os deputados estaduais pode prejudicar a votação de projetos considerados como prioritários pelo governo como o de privatização da Codemig, Cemig ou Recuperação Fiscal. A preocupação é do vice-governador Paulo Brant (foto). Ele entende que normalmente a relação entre o Executivo e o Legislativo tem os seus momentos de tensão naturais, mas, ”no momento atual, a corda esticou um pouco por vários motivos. E isso não é bom”.