Pacheco anuncia fim do ‘mal-entendido’ entre Omar Aziz e Forças Armadas
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P2F1 –
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou pelas redes sociais nesta quinta-feira (8) que “está encerrado” o episódio da controvérsia entre o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), e a cúpula da Forças Armadas. Pacheco afirmou ter esclarecido o “mal-entendido” em conversa com o ministro da Defesa, general Braga Netto.
Para o presidente do Senado, o caso foi fruto de uma interpretação errada de uma fala de Aziz durante a reunião da CPI na véspera. Ao mencionar a presença de militares entre os investigados por suspeitas de irregularidades na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde, o presidente da CPI provocou uma reação veemente das Forças Armadas. O Ministério da Defesa divulgou nota, assinada por Braga Netto e pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, criticando as declarações de Aziz. O presidente da CPI esclareceu no Plenário do Senado, ainda na noite da quarta-feira (7), que sua declaração não havia sido “generalizada”.
Leia abaixo a íntegra da nota de Rodrigo Pacheco, publicada nas redes sociais:
Nesta manhã, tive uma conversa com o ministro da Defesa, general Braga Netto. Ressaltamos a importância do diálogo e do respeito mútuo entre as instituições, base do Estado democrático de direito, que não permite retrocessos. Deixei claro o nosso reconhecimento aos valores das Forças Armadas, inclusive éticos e morais, e afirmei, também, que a independência e as prerrogativas de parlamentares são os principais valores do Legislativo. O episódio de ontem, fruto de um mal-entendido sobre a fala do colega senador Omar Aziz, presidente da CPI, já foi suficientemente esclarecido e o assunto está encerrado. (Agência Senado)
Líder tem cabeça a prêmio
O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros, está sendo pressionado a deixar o cargo, após ter seu nome envolvido em irregularidades na compra de vacinas na CPI da Covid, no Senado. Ele resiste e diz que só sai se o presidente pedir. Mas o presidente da Câmara, Arthur Lira, está analisando o pedido de membros do Centrão, que consideram que a permanência de Barros significa desgaste para o governo. Ele deve pedir ao presidente Jair Bolsonaro para resolver essa situação após o recesso parlamentar
Recado enigmático
Mensagem enigmática postada pelo secretário-Geral de Governo, Mateus Simões, ontem nas redes sociais inspirada no economista Thomas Sowell: “é admirável quanto pânico um homem honesto pode espalhar em meio a uma multidão de hipócritas”. Mateus se envolveu em uma polêmica com os deputados estaduais ao questionar a PEC aprovada ontem pelos deputados para permitir a transferência de R$ 1,5 bilhão para os municípios, relativo a ressarcimento da Vale pela tragédia em Brumadinho sem a necessidade de assinatura de convênio. Em resposta, a Assembleia comunicou a Mateus que ele precisa retornar ao seu cargo de procurador concursado da Casa, até 1º de janeiro de 2022.
Mais uma queda de braços entre Guedes e Marinho
Sem se falarem a algum tempo, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, travam uma nova queda de braços. Marinho reclamou com assessores do presidente Jair Bolsonaro de que precisa de verbas para a realização de obras e Guedes, como sempre, finge que o assunto não é com ele ou responde que não há dinheiro. Marinho conta agora com a necessidade que Bolsonaro tem de mostrar ao eleitor que está fazendo algo e obrigar Guedes a liberar a verba.
Competência do Kassab
O PSD é o partido que mais se beneficiou de transferências de deputados ao menos desde o final de 2002, quando há os primeiros registros no arquivo de filiação partidária da Câmara. O partido foi fundado em 2011. Há 82 registros de entrada na sigla de lá para cá, e 24 de saída. Isso significa que a legenda de Gilberto Kassab (foto) tem saldo positivo de 58 deputados filiados. A bancada atual do partido na Câmara tem 35 integrantes. Depois, com saldo de 19, veem o PL antigo, que existiu até 2006, e o Podemos. O pior saldo é o do DEM, partido de onde Kassab saiu para fundar o PSD e de onde tirou 19 colegas só em 2011.
Mais uma queda de braços entre Guedes e Marinho
Sem se falarem a algum tempo, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, travam uma nova queda de braços. Marinho reclamou com assessores do presidente Jair Bolsonaro de que precisa de verbas para a realização de obras e Guedes, como sempre, finge que o assunto não é com ele ou responde que não há dinheiro. Marinho conta agora com a necessidade que Bolsonaro tem de mostrar ao eleitor que está fazendo algo e obrigar Guedes a liberar a verba.
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