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Senado boicota Paulo Guedes

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Foto: DIVULGAÇÃO

Nenhuma matéria de interesse do ministro da Economia, Paulo Guedes, será pautada no plenário do Senado, até que seja derrubado o veto a inclusão dos municípios mineiros na área da Sudene. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se sentiu desrespeitado pelo ministro com a sua decisão de orientar o presidente a vetar a matéria, assim como o senador Carlos Viana, que é vice-líder do governo e o senador Antônio Anastasia. Os três senadores mineiros estão fechados nessa questão e pressionam para que o governo acione a sua base para derrubar o veto. Carlos Viana, que foi relator da matéria no Senado, esteve com a ministra da Casa Civil, Flávia Arruda, para analisar os motivos do veto, que causou a crise com o Senado e com a bancada mineira na Câmara. A situação ficou tão tensa que a viagem que o presidente Jair Bolsonaro tinha agendado para o dia 16 em Governador Valadares pode não acontecer, porque os prefeitos da região não querem recebê-lo. Governador Valadares está entre as cidades incluídas para entrar na área da Sudene.

Governo deve lançar programa para substituir Bolsa Família

O Brasil deve ter um grande programa social de renda mínima para substituir o ‘Bolsa Família’. A informação é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que disse que a ideia é criar o programa após o fim do pagamento do Auxílio Emergencial, que deve ser prorrogado por mais três meses. O novo programa servirá para corrigir distorções e deve ter porta de entrada e de saída, com foco na geração de emprego. Pacheco entende que a população não pode ficar dependente do Estado e defende que a proposta tenha uma porta de saída: “que tenha a porta de entrada mais alargada para alcançar pessoas que realmente precisem, mas também a porta de saída, porque o caminho será a geração de empregos e trabalho para que as pessoas não fiquem dependentes do Estado. Essa é a lógica do Programa Social que nós vamos procurar implementar em um momento de crise muito aguda no Brasil”.

Governo apresenta mais propostas para a reforma tributária

O governo Jair Bolsonaro apresentará a segunda proposta de reforma tributária. O texto propõe aumentar a faixa de isenção para o Imposto de Renda, diminuir taxas para empresas e tributar dividendos (parte dos lucros das companhias que são distribuídos aos acionistas). O ministro Paulo Guedes vai entregar o documento ao presidente da Câmara, Arthur Lira.

Do colapso fiscal à recuperação

“O Brasil poderia estar indo para uma situação de colapso fiscal, mas conseguimos dominar essa sensação e já estamos normalizando tudo outra vez”. A declaração é do ministro da economia, Paulo Guedes, que disse que o Brasil está recuperando o controle da situação econômica e não vai deixar prejuízos relacionados à pandemia para gerações futuras. Guedes acredita que a pandemia será controlada em três a quatro meses, quando ele espera que toda a população adulta já tenha recebido ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

Lula quer realinhar com antigos aliados

A manobra para aproximar PT e PSB enfrenta resistência até no nordeste, onde o presidente Lula e o PT sempre tiveram uma votação expressiva. O realinhamento começou com a filiação do governador do Maranhão, Flávio Dino, que deixou o PCdoB, e o deputado federal Marcelo Freixo que também trocou o PSOL pelo PSB. Os dois são aliados de Lula e prometem trabalhar pela unidade da esquerda. Mas essa aliança não é bem vista em Pernambuco, que tem João Campos, como principal liderança do PSB no estado. Ele e a petista Marília Arraes, que é sua prima, trocaram duros ataques na última campanha eleitoral. Em outra ponta do país, no Rio Grande do Sul, o PSB é aliado do tucano Eduardo Leite.

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