Moro pode ir para o Podemos e ser candidato
O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, pode ser candidato ao Senado em 2022, pelo Podemos em Santa Catarina. O tema começou a circular nos bastidores da política catarinense neste fim de semana. Paulinho Bornhausen, uma das principais lideranças do partido no estado afirma que o caminho está aberto, e que, dependendo da executiva estadual, Moro seria o principal nome ao cargo. “Ele seria muito bem vindo. Seria um nome com muita importância e relevância, ainda mais pela necessidade que o estado possui. Mas isso agora está com a executiva nacional, e também com ele. Acreditamos que até julho isso deva evoluir. Mas vou confessar que nem cheguei a conversar com ele ainda, mas sei que ele não gosta de falar muito do tema”, explicou Bornhausen. O ex-juiz é paranaense, porém, possui um apartamento em Balneário Camboriú, onde costuma passar as férias. Para uma possível candidatura em SC, ele teria que alterar o domicílio eleitoral até março do ano que vem. O nome de Moro no Podemos surgiu pela presidente nacional do partido, Renata Abreu, que queria o ex-ministro concorrendo a presidência. Por motivos profissionais, essa possibilidade foi – até o momento – deixada de lado, e surgiu a alternativa de candidatura ao Senado. Pelo Paraná, o Podemos já possui um candidato certo que é o senador Álvaro Dias, que deve buscar reeleição. Uma segunda possibilidade, ao governo do estado, também não foi levada pra frente, devido ao possível apoio a reeleição de Ratinho Júnior (PSD). Devido a todas essas possibilidades, SC surgiu como alternativa.
Sem vetos para André Mendonça no STF
Se o impedimento para que o presidente Jair Bolsonaro indique o Advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga de Marco Aurélio Mello, era no próprio STF, parece que esse veto não existe. A discordância seria do ministro Gilmar Mendes, que ontem tratou de tornar público a sua opinião. Todos os ministros estão de acordo com a escolha do presidente, inclusive Gilmar Mendes que falou ter conversado duas vezes com André Mendonça recentemente e que não há veto de modo algum e que André Mendonça tem todas as qualidades para assumir a vaga, sem precisar invocar o fato de ser evangélico, uma das condições colocadas pelo próprio Bolsonaro.
Programa permanente
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, DEM-MG, defende a criação de um programa permanente e mais robusto de renda mínima no país. Para ele, “cabe a nós identificarmos se os quatro meses do auxílio este ano serão suficientes, ou se teremos que prorrogar por um ou dois meses. Independentemente disso, precisamos pensar em um programa para melhorar ou substituir o Bolsa Família com um valor maior. Em um País com tantos recursos, com certeza encontraremos uma solução”. Ele entende que enquanto há ambiente propício para se debater esse programa mais perene de renda cidadã, é necessário seguir atendendo as pessoas mais vulneráveis.
Novo espetáculo a vista
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acusado pelo relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros – será que ele nunca mentiu? – de ter mentido 14 vezes em seu depoimento na semana passada, está sendo convocado novamente pelo presidente da CPI, Omar Aziz, a depor. Será que Pazuello, que tem um habeas corpus, vai mudar alguma coisa? Ou é mais uma perda de tempo dos senadores, que estão tentando inventar alguma coisa a mais para perguntar?
Quem manda no MDB
Os velhos caciques políticos do MDB é que vão dar as cartas nas eleições do ano que vem. Apesar do ar de renovação com o comando do partido nas mãos do deputado federal Baleia Rossi, a condução das negociações para a presidência da República e para os governos nos estados terá a mão forte de políticos como Jader Barbalho, Renan Calheiros, José Sarney e do ex-presidente Michel Temer, que já está preparando, inclusive, um conteúdo para munir o partido para a disputa.
Projeto destina 5% dos patrocínios de empresas públicas ao futebol feminino
De autoria do deputado José Stédile (PSB-RS), o Projeto de Lei 5307/13, em tramitação na Câmara dos Deputados, obriga que 5% das verbas de patrocínio destinadas por empresas de direito público federal a clubes de futebol profissional sejam utilizadas para desenvolver o futebol feminino. Os recursos deverão ser repassados às federações estaduais de futebol para organizarem atividades como competições e fomentar as entidades que mantém equipes formadas por mulheres. O autor ressalta que, apesar da popularidade do futebol na sociedade brasileira, e da crescente participação feminina nesse esporte, não há políticas públicas voltadas para o desenvolvimento dessa modalidade. Em consequência, lembra que “até os dias de hoje o Brasil nunca foi campeão mundial ou olímpico de futebol feminino”. Para o deputado, a destinação de 5% do patrocínio recebido por uma agremiação esportiva para que as federações dos estados invistam na modalidade “dará início à sua valorização”.
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