Em articulação histórica, Pacheco é favorito para presidir Senado - Rede Gazeta de Comunicação

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Em articulação histórica, Pacheco é favorito para presidir Senado

Em uma articulação sem precedentes, o senador Rodrigo Pacheco, líder do Democratas, recebeu, ontem, os apoios do PP e do PL à sua candidatura à presidência do Senado. O senador mineiro já havia recebido formalmente os apoios de PSD, Pros, Republicanos, PSC e do PT, além do próprio Democratas. A base aliada de Pacheco vai além do Senado. O Palácio do Planalto, por meio do presidente da República, Jair Bolsonaro, também já declarou que tem a confiança do senador mineiro. Com isso, Pacheco conseguiu reunir, na mesma chapa, o governo e a oposição.

Para ser eleito, em 2 de fevereiro deste ano e comandar o Congresso nos próximos e últimos dois anos do atual mandato de Bolsonaro, Pacheco precisa de 41 dos 81 votos. A soma de PSD (11), PP (7), PT (6), Democratas (5), Pros (3), PL (3), Republicanos (2) e PSC (1) dão a Pacheco, até agora, 38 votos. A expectativa é de que PDT, com três votos, além de Podemos, PSDB e MDB, rachados e com senadores que já sinalizaram apoio, façam com que Pacheco supere com tranquilidade o número 41 votos nos próximos dias, assegurando a sua eleição como presidente do Senado.

O último mineiro a presidir o Senado foi o ex-governador Magalhães Pinto (1909-1996), há 44 anos. Ele chefiou a Casa entre 1975 e 1977. Agora, o nome de Pacheco surge como favorito para representar Minas Gerais novamente na presidência do Senado, tendo os apoios da oposição e do Palácio do Planalto ao mesmo tempo. Ao referendar o apoio a Pacheco, os senadores do PT destacaram que o senador mineiro é o único que possui condições de assegurar a independência do Poder Legislativo e de propor uma agenda para superar a “gravíssima crise” que o país atravessa. “Esse apoio perpassa pelo esforço de rejeitar iniciativas voltadas para o desmonte do Estado Democrático de Direito, incluindo propostas visando minar direitos civis, políticos, sociais e econômicos”, disseram os senadores do PT, por meio de nota.

Por sua vez, interlocutores do presidente Jair Bolsonaro asseguram que ele rompeu sua neutralidade na eleição para a presidência do Senado e que vai apoiar Pacheco. Bolsonaro vem afirmando claramente aos demais candidatos que Pacheco é o seu candidato. Tanto que a decisão do presidente tirou da disputa os dois líderes do governo, no Senado e no Congresso, respectivamente Fernando Bezerra e Eduardo Gomes (TO), que eram pré-candidatos do MDB. Com sete senadores, o PP também selou apoio a Pacheco. O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), esteve com Pacheco, ontem, e decidiu declarar apoio ao mineiro de forma unânime. Assim, na disputa pela presidência do Senado, Pacheco deve ter como principal adversária a senadora Simone Tebet (MS), atual presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Com Tebet, no entanto, o MDB terá uma difícil equação a resolver. A senadora é considerada muito radical, de pouco diálogo com o restante da C

Para ser eleito, em 2 de fevereiro deste ano e comandar o Congresso nos próximos e últimos dois anos do atual mandato de Bolsonaro, Pacheco precisa de 41 dos 81 votos. A soma de PSD (11), PP (7), PT (6), Democratas (5), Pros (3), PL (3), Republicanos (2) e PSC (1) dão a Pacheco, até agora, 38 votos. A expectativa é de que PDT, com três votos, além de Podemos, PSDB e MDB, rachados e com senadores que já sinalizaram apoio, façam com que Pacheco supere com tranquilidade o número 41 votos nos próximos dias, assegurando a sua eleição como presidente do Senado.

O último mineiro a presidir o Senado foi o ex-governador Magalhães Pinto (1909-1996), há 44 anos. Ele chefiou a Casa entre 1975 e 1977. Agora, o nome de Pacheco surge como favorito para representar Minas Gerais novamente na presidência do Senado, tendo os apoios da oposição e do Palácio do Planalto ao mesmo tempo. Ao referendar o apoio a Pacheco, os senadores do PT destacaram que o senador mineiro é o único que possui condições de assegurar a independência do Poder Legislativo e de propor uma agenda para superar a “gravíssima crise” que o país atravessa. “Esse apoio perpassa pelo esforço de rejeitar iniciativas voltadas para o desmonte do Estado Democrático de Direito, incluindo propostas visando minar direitos civis, políticos, sociais e econômicos”, disseram os senadores do PT, por meio de nota.

Por sua vez, interlocutores do presidente Jair Bolsonaro asseguram que ele rompeu sua neutralidade na eleição para a presidência do Senado e que vai apoiar Pacheco. Bolsonaro vem afirmando claramente aos demais candidatos que Pacheco é o seu candidato. Tanto que a decisão do presidente tirou da disputa os dois líderes do governo, no Senado e no Congresso, respectivamente Fernando Bezerra e Eduardo Gomes (TO), que eram pré-candidatos do MDB. Com sete senadores, o PP também selou apoio a Pacheco. O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), esteve com Pacheco, ontem, e decidiu declarar apoio ao mineiro de forma unânime. Assim, na disputa pela presidência do Senado, Pacheco deve ter como principal adversária a senadora Simone Tebet (MS), atual presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Com Tebet, no entanto, o MDB terá uma difícil equação a resolver. A senadora é considerada muito radical, de pouco diálogo com o restante da C