Diagnóstico e tratamento do câncer ainda são desafio em Minas - Rede Gazeta de Comunicação

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Diagnóstico e tratamento do câncer ainda são desafio em Minas

Em prestação de contas à ALMG, secretário foi questionado sobre atendimento oncológico e questões como cumprimento do piso da enfermagem

O atendimento oncológico no Estado pautou a maior parte das questões dos deputados apresentadas ao secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em reunião do 1º ciclo de prestação de contas do governo estadual, nessa quarta-feira (28/6/23), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A atividade, que integra o Assembleia Fiscaliza, tratou das ações da Secretaria de Estado de Saúde no período de 1º de janeiro a 31 de maio de 2023 e foi conduzida pela Comissão de Saúde da ALMG.

O deputado Arlen Santiago (Avante), que preside a comissão, abordou a dificuldade de cumprimento das Leis Federais dos 30 e 60 dias, que garantem, respectivamente, a realização de exames para confirmação do diagnóstico de câncer no prazo máximo de 30 dias, contados a partir do início dos sintomas no paciente; e o início do tratamento pelo SUS em até 60 dias.

O deputado Elismar Prado (Pros), que preside a Comissão Extraordinária de Prevenção e Enfrentamento ao Câncer, também abordou a questão e quis saber, entre outros pontos, qual o orçamento específico para diagnóstico e tratamento do câncer em Minas.

Na opinião dele, o problema não é só da falta de recursos, mas também da execução deles.

Fiscalização dos recursos

O assunto também pautou a fala do deputado Doutor Wilson Batista (PSD), vice-presidente da Comissão de Saúde.

“Apesar dos recursos recebidos, vemos pacientes enfrentarem filas enormes. Os recursos são insuficientes, mas não é o principal problema”, ressaltou.

Ele contou que algumas instituições deixam a fila de pacientes crescer para pressionar o paciente a pagar de forma particular.

“Precisamos estender essa fiscalização para analisar onde os recursos vão e se estão sendo bem utilizados”, defendeu.