JOYCE ALMEIDA
Nesta quarta-feira (21), é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer. No Brasil, também é uma data dedicada à conscientização dessa doença. Instituída pela Lei n°11.736/2008, o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer visa informar a população para que ela conheça os sintomas e tenha a atenção de descobrir a demência, e tratá-la o quanto antes. No mundo inteiro, 35,6 milhões de pessoas possuem a doença, e cerca de 1,2 milhões de casos ainda não foram diagnosticados com o Alzheimer.
A doença consiste na morte de células cerebrais, que provocam na pessoa uma demência ou perda de funções cognitivas – como a memória, orientação, atenção e linguagem, que podem ir piorando gradativamente, embora existam casos em que os sintomas se mantêm estáveis. Se o diagnóstico for feito ainda no início, tem a chance de atrasar o avanço dos controlar os sintomas, proporcionando um maior conforto na vida do paciente e também maior tranquilidade para a família.
O Alzheimer possui três estágios: na fase leve, é comum acontecer a perda de memória recente; dificuldade para encontrar palavras; desorientação no tempo e no espaço; dificuldades para tomar decisões. Também é recorrente apresentar a perda de iniciativa e motivação; diminuição do interesse por atividades; desenvolver depressão, agressividade.
Na fase leve, podem ocorrer alterações como perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para tomar decisões, perda de iniciativa e de motivação, sinais de depressão, agressividade, diminuição do interesse por atividades e passatempos.
Na fase moderada, são comuns dificuldades mais evidentes com atividades do dia a dia, com prejuízo de memória, como esquecimento de fatos importantes e de nomes de pessoas próximas; incapacidade de viver sozinho; incapacidade de cozinhar e de cuidar da casa, de fazer compras; dependência importante de outras pessoas, necessidade de ajuda com a higiene pessoal e autocuidados; maior dificuldade para falar e se expressar com clareza; alterações de comportamento (agressividade, irritabilidade, inquietação); ideias sem sentido (desconfiança, ciúmes) e alucinações (ver pessoas, ouvir vozes de pessoas que não estão presentes).
Na fase grave, observa-se prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registro de dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como, reconhecimento de parentes, amigos, locais conhecidos; dificuldade para alimentar-se associada a prejuízos na deglutição; dificuldade de entender o que se passa a sua volta; dificuldade de orientar-se dentro de casa. Pode haver incontinência urinária e fecal e intensificação de comportamento inadequado. Há tendência de prejuízo motor, que interfere na capacidade de locomoção, sendo necessário auxílio para caminhar. Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeira de rodas ou ficar acamado.
Essa divisão em fases tem caráter meramente didático e, muitas vezes, sintomas classificados em diferentes fases se mesclam em um mesmo período.
(Sob supervisão de Stênio Aguiar)
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