Dia do Folclore - Rede Gazeta de Comunicação

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Dia do Folclore

GREGÓRIO JOSÉ

Jornalista/Radialista/Filósofo com pós-graduado em Gestão Escolar e MBA em Gestão Pública

Dia 22 de agosto é comemorado “Dia do Folclore Brasileiro”, criado com o intuito de valorizar as manifestações folclóricas no País. Mas, o que é folclore? Um conjunto de conhecimentos de um povo que integra costumes, crenças, parlendas, contos, mitos, lendas, adivinhas, músicas, danças e festas populares de uma cultura e região.

Algumas lendas se traduzem em linguagens típicas, mas com o mesmo enredo. Quem de nós, quando criança, não se imaginou com uma peneira nas mãos tentando capturar um Saci em um redemoinho?

Ou mais, teve medo de entrar em um rio, por medo do Boitatá?

Ah! Quem é o boitatá? Uma cobra de fogo que protege a natureza (fauna e flora) daqueles caçadores implacáveis ou lenhadores que devastam a natureza. Nós até que queríamos ver quem faz isto com nossa Amazônia pagar.

Mas e uma sereia? Quem nunca teve vontade de se deparar com uma delas? Até mesmo Homero, nas Ilíadas, descreveu-as como sedutoras de marinheiros desavisados?

Aqui elas se transformaram em Iara (Mãe D’água).

Mas, o mais conhecido deles é, de longe, o Saci Pererê, descrito e transcrito por Monteiro Lobato. Hoje falar deste escritor é comprar briga política com historiadores e militantes que não aceitam e querem apagar o passado das memórias.

E o Curupira? Ser encantado, com cabelos vermelhos, longos e de fogo, com pés virados para traz para defender a nossa floresta.

Mas, também temos a Mula sem Cabeça que insiste em atacar quem faz maldades nas vilas.

Mas, no Brasil, também temos o Lobisomem, Corpo Seco, a Cuca (nossa como ela dava medo) e, ainda o Negrinho do Pastoreio, que vem lá do Rio Grande do Sul em um tempo em que maltratar os indefesos era comum.

Mas tem tantas crendices por aí que, algumas lendas urbanas se tornaram realidades urbanas. Outras, somente no imaginário de quem tem fé e teme o improvável.