AMAMS pede concessão para Barragem de Berizal, Luz Rural e Moradias Populares
A Associação dos Municípios da Área Mineira da SUDENE (AMAMS) solicitou ao Ministério da Integração Regional que faça a concessão da Barragem de Berizal, situada no município de Berizal, no Alto Rio Pardo, que pereniza o Rio Pardo e cujas obras foram iniciadas em 1997 e paralisadas desde 2 de julho de 2002. O presidente da Amams e prefeito de Padre Carvalho, José Nilson Bispo de Sá, o Nilsinho, tratou do assunto na manhã desta quarta-feira, dia 10 de julho, durante a visita do ministro Waldez Góes, que esteve em Montes Claros para assinar o contrato da Barragem de Jequitaí, através de concessão. Ele lembrou que a Barragem de Berizal mudará o cenário produtivo do Norte de Minas, com alto potencial na produção de café e ainda garantindo o abastecimento de água para o Alto Rio Pardo. A Amams se propôs a procurar investidores privados, se o governo permitir, tendo em vista que a obra está com 40% pronta.
Nilsinho ainda mostrou que o governo prometeu equipar 600 poços artesianos e perfurar outros 700 poços, por causa da seca, além de renegociar as dívidas dos médios e grandes produtores vítimas da seca de 2023 e isto ainda não ocorreu. Ele alertou que a região já enfrenta uma nova seca e lembrou que a Amams apresentou para a Codevasf o projeto de um milhão de barraginhas para o Norte de Minas, com 100 mil por ano, verba que está parada na Codevasf, sem ocorrer a execução. Ele pediu ao ministro para intervir junto ao Ministério das Cidades e liberar de 50 a 100 casas populares para cada município, onde a prefeitura cede o terreno para eliminar o déficit habitacional na região. O ministro prometeu resolver as demandas.
Na conversa com o ministro Alexandre Silveira, a demanda foi pela imediata retomada do programa luz para todos na zona rural, pois desde 2019 este projeto foi cancelado. Neste ano o governo anunciou o projeto nas cidades para o ano de 2025 e a Amams salientou a importância da extensão das redes para as comunidades rurais. Silveira salientou que o circuito mineiro prioriza o Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha e vai ver como acelerar o calendário.
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