O deputado Carlos Pimenta (PDT), em pronunciamento na Assembléia Legislativa, acusou as farmácias de abuso na cobrança por testes rápidos contra a Covid-19. Ele citou especificamente em Belo Horizonte. O parlamentar contou que pagou R$ 120,00 pela testagem para poder assistir ao jogo do Brasil x Paraguai, no Mineirão, na última segunda-feira (1º). Segundo ele, kit adquirido pela Unimed custa apenas R$ 19,00. “Isso é um assalto ao povo mineiro”, esbravejou. O deputado lembrou que o teste tem validade de apenas 72 horas e que, por isso, não poderá ser usado por quem quiser assistir ao clássico Cruzeiro x Atlético, no próximo domingo (6).
Ele lembrou os estragos causados pelas enchentes no Estado e destacou a importância da devolução ao Poder Executivo, pela ALMG, de R$ 106,5 milhões, para minimizar o sofrimento das pessoas atingidas pelas enchentes. “É hora de reconstruir Minas Gerais”, afirmou. Ele informou que o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene) está retomando a construção da barragem de Jequitaí, que regularizará a vazão do São Francisco e contará com assentamento rural. Para Carlos Pimenta, a variante Ômicron do coronavírus é preocupante, pois elevou o número de contaminados, apesar da taxa de mortalidade menor. “Mesmo com a vacinação, haverá pacientes com comorbidades que serão internados em enfermarias ou CTIs”, alertou. E fez um apelo pela vacinação das crianças: “Pelo amor de Deus, vacinem seus filhos”.
Carlos Pimenta ainda criticou a disseminação defake newsdefendendo a indicação de um anti-inflamatório para o tratamento de pacientes graves de Covid-19, contrariando pesquisa feita no Reino Unido e em favorecimento a grandes farmacêuticas multinacionais. O remédio custa, em média, R$ 9 mil. (GA)
