ISABEL LÔPO
Historiadora, atriz, cronista e acadêmica de jornalismo
Entre todos as relações (amizades, paixões e amores) que experiencio, a que exige maior atenção é minha parceira inseparável. Eu.
Minha melhor amiga, confidente, amante, parceira de todas as horas, sou eu mesma. E para que essa relação prospere e renda frutos é preciso cuidados. Já me dedico a maior parte de meu tempo, mas, as vezes sou desonesta e traio a mim mesma. Isso acontece ao longo do dia, desde o momento em que acordo, quando ao invés de levantar da cama e cuidar das tarefas do dia, fico enrolando e curtindo preguiça, mesmo consciente de que essa atitude vai bagunçar toda minha agenda e, portanto, estou me roubando tempo.
Ao fazer as refeições, acabo comendo um pouco menos ou mais que o necessário, e assim estou não só praticando o pecado da gula como automaticamente pesando na balança, o que pode acarretar outros danos, e isso é uma grande traição para com a minha saúde.
Por ter enrolado aquele tempo a mais ao despertar, obviamente chego na academia com certo atraso, e com o tempo encurtado, dedico-me aos exercícios de musculação e postergo o cardiovascular.
Essa semana descansei o físico e também a cabeça. Após longo momento de reflexão, principalmente essa relação ao amor próprio e ao que tenho feito para melhorá-lo, cheguei a seguinte conclusão: Estou em dívida comigo e preciso quitar esses débitos.
Se quer ficar na cama, organize-se para fazer isso em algum final de semana que não vá afetar os trabalhos e estudos. Comer apenas o que estiver descrito no plano alimentar preparado pelo profissional da área de nutrição. Nada de comer com os olhos e muito menos com as emoções. Se não for fome e for apenas vontade de comer, que coma livros ou filmes. Pode ser fome intelectual e não estomacal. Decidi também, frequentar mais vezes durante a semana os sermões dirigidos pelo pároco, pois, os momentos de oração em casa são essenciais, mas a convivência social com a assembleia é fundamental.
Exercitar a pontualidade nos treinos e cumpri-los à risca. Concluir os exercícios de musculação e também os exercícios cardiovasculares, pois, de nada adianta cuidar do estômago, da mente do espírito, treinar os músculos dos braços, glúteos e pernas e não cuidar do coração, exatamente o órgão que usamos para representar nossos sentimentos.
O coração é a morada de todos os afetos. Por isso, cuide do coração, cuide do amor próprio.
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