Neste segundo ano de gestão, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) de Ronaldo Fenômeno viveu duas grandes crises alheias ao futebol, que dizem respeito diretamente à identificação da torcida do Cruzeiro com o clube. A primeira foi sobre a mudança do mascote, aparentemente, já amenizada; e a segunda é acerca do uniforme principal, polêmica que agora foi reacesa.
Nos últimos dias, o clube abriu uma votação para os seus sócios escolherem qual o jogo de peças a ser usado no próximo jogo, diante do América, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Essa foi a primeira vez que a cúpula estrelada perguntou, oficialmente, a opinião da China Azul sobre o tema, e recebeu a resposta mais esperada.
Historicamente, a equipe atua, majoritariamente, com camisa azul e shorts e meiões brancos – combinação escolhida na enquete virtual. Até em 2022, primeiro ano de clube-empresa, era assim que os atletas entravam em campo enquanto mandantes. No entanto, não é isso que vem acontecendo nos últimos meses.
Desde que foi lançada a armadura atual, em janeiro de 2023, o Cruzeiro vem atuando em casa, especialmente, com o seguinte jogo: camisa azul (que já é mais escura em relação a outras temporadas); e shorts e meiões azuis-marinhos. Na época e ainda hoje, diversos torcedores foram às redes sociais criticar a alteração, que, segundo eles, mexe com a identidade do clube.
O Cruzeiro não informou se manterá esse jogo de uniforme nos próximos confrontos em casa, quando tem prioridade de escolha, ou se continuará realizando votações. A Raposa recebe o Coelho no domingo (1/10), em jogo válido pela 25ª rodada.
História
Conforme o site Cruzeiropedia, a camisa toda azul e meiões e calções brancos passaram a ser utilizados pela equipe principal em 1959. Com o passar do tempo, houve algumas variações – em 2003, por exemplo, ano da Tríplice Coroa, normalmente as meias eram azuis.
Raposão
Em março deste ano, surpreendendo a torcida, o Cruzeiro divulgou a nova identidade visual do Raposão e do Raposinho, mascotes oficiais do clube. No entanto, o fato gerou repercussão negativa, devido à drasticidade da alteração, que mudou da cor à fisionomia dos personagens.
Até protesto na porta da Toca da Raposa de torcidas organizadas aconteceu, surpreendendo, agora, a diretoria celeste. Depois disso, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) de Ronaldo Nazário suspendeu a mudança — desde então, os mascotes não apareciam nem em jogos do time.
Em julho, o clube criou um comitê de torcedores para tomar algumas decisões, sendo a primeira delas que os mascotes deveriam, sim, serem repaginados. Depois, três exemplos foram a votação aberta, e um deles foi escolhido – sua apresentação ocorreu no jogo contra o Corinthians, dia 19 de agosto, no Gigante da Pampulha.
Troca na diretoria
Apontado como o responsável por promover esse tipo de alteração visual, o então diretor de Negócio do Cruzeiro Lênin Franco, no clube desde maio de 2022, deixou o cargo em agosto e foi para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Apesar de ele já estar na ativa na entidade, nenhuma das partes envolvidas comunicou oficialmente o fato.
A tendência é que o Cruzeiro divida esse departamento em dois: de Marketing e Comercial. (OTempo)
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