No próximo fim de semana, Cruzeiro e Tombense entrarão em campo para o primeiro capítulo da semifinal do Campeonato Mineiro. Data e horário, porém, ainda não foram definidos pela Federação Mineira de Futebol (FMF) A Raposa chega ao mata-mata com vantagem, por ter tido a melhor campanha geral na fase classificatória, com 19 pontos. Por isso, fará a segunda partida no Mineirão e poderá até empatar os dois jogos para garantir vaga na decisão do Estadual. Vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols também colocam o time da Toca II na final.

Apesar do benefício conquistado em campo, a classificação não é considerada assegurada no clube estrelado. “O Tombense é um adversário difícil, que tem jogadores experientes. Fez uma pontuação muito boa e vem com campanha sólida para nos enfrentar. Vamos respeitar muito o Tombense, mas, dentro de campo, temos de prevalecer. A meta do Cruzeiro é ser campeão. A partir de agora, é outro campeonato e precisamos ser muito contundentes para buscar aquilo que a gente quer”, pondera o lateral-esquerdo Marlon.

Pertencentes ao grupo A na primeira fase do Estadual, Raposa e Gavião Carcará tiveram trajetórias semelhantes nos primeiros oito jogos da competição. O time estrelado somou seis vitórias, um empate e uma derrota. A equipe vermelha e branca ganhou quatro confrontos, além de somar três igualdades e um revés. Ambos os times marcaram 15 gols.

A equipe de BH, porém, sofreu cinco, enquanto o clube do interior foi vazado sete vezes. No retrospecto geral, houve 12 duelos. O Cruzeiro venceu sete, o Tombense, dois, além de três empates. O time da Toca II marcou 20 gols e sofreu nove.

Em ‘casa’

O mando do primeiro jogo da semifinal do Mineiro é do Tombense. Contudo, há grande possibilidade de a agremiação da Zona da Mata levar o jogo para o Ipatingão. O Almeidão, onde o mandou os jogos da primeira fase, tem capacidade para 6.555 torcedores, conforme registrado na Federação Mineira de Futebol (FMF). O estádio do Vale do Aço, por sua vez, está liberado para receber 22 mil pessoas, segundo a entidade que dita as regras no futebol mineiro. Com isso, o Tombense pode ter um lucro maior de bilheteria, mesmo a 255 quilômetros longe de sua sede, com tempo médio estimado de viagem por estrada de três horas e meia entre Tombos e Ipatinga.

A possibilidade de atuar em outra cidade não é encarada como obstáculo para o lateral Marlon. “Onde você jogar no Brasil, terá cruzeirense. Sabemos que a torcida vai comparecer sempre e prestigiar. Temos de fazer um jogo firme, em uma eliminatória difícil. Vamos enfrentar jogadores que estiveram em outros grandes clubes. O Tombense não chegou nessa fase à toa. Temos de ser inteligentes, traçar um bom plano e sairmos classificados”, alerta o camisa 3 azul. (OTempo)