JOYCE ALMEIDA
A ansiedade, segundo especialistas, consiste na preocupação intensa, excessiva, e medo de situações do cotidiano. É uma doença psicológica que pode provocar arritmia cardíaca; respiração acelerada e falta de ar; sensação de cansaço; dores de cabeça; enjoos e vômitos; sensação de cansaço, que são características comuns de quem passa por esse transtorno.
A nossa reportagem fez para 40 jovens a seguinte pergunta: “você acredita ter crise de ansiedade?”. 66% das pessoas responderam sim, ter crise de ansiedade. Enquanto apenas 33% acreditam não ter nenhum sintoma relacionado às crises. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para as necessidades de esclarecer as características de cada tipo de crise, visto que os casos de transtornos de pessoas com quadro de ansiedade intensa e crise de pânico, cresceram consideravelmente no Brasil e no mundo todo. É importante ressaltar que para os especialistas, até mesmo os pequenos sinais, podem indicar a ansiedade sem que as pessoas percebam.
A pandemia intensificou a incidência de pessoas sofrendo com crises de ansiedade, principalmente os jovens. Todos foram privados do contato e da interação social, que é fundamental para a sobrevivência e saúde humana. Com muitas vidas levadas pela Covid-19, e o grande medo gerado na população, muitos casos de problemas psicológicos foram desenvolvidos, como a ansiedade, depressão e crise de pânico. Ao se deparar com sintomas, é muito importante reconhecer o problema e buscar ajuda e orientação profissional.
Barbara Vieira, 22 anos, conta que sofre bastante com essa situação e procura se distrair para minimizar os efeitos da ansiedade. “Passei a ter muitas crises tem um ano, por conta de problemas familiares. Desde então, fico ansiosa com frequência e acabei desenvolvendo compulsão alimentar, na tentativa de saciar a pressão, mas não passa. Tenho crises de choro diversas vezes, por sentir uma angústia grande. Procuro me entreter com alguma coisa que me faça esquecer os assuntos que me deixam triste. Mesmo com todas as maneiras de para tentar amenizar minha ansiedade, é muito difícil controlar, principalmente aquela necessidade que temos de ter tudo para ontem, imediatamente. Ainda não faço terapia e nem todo medicamento, procuro ficar melhor assim, me distraindo com alguma coisa até não lembrar o quê me deixou ansiosa. Mas quando menos espero já estou em outra crise”, desabafa a jovem. (Sob supervisão de Stênio Aguiar)
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