COVID-19: Cuidado com as festas de fim de ano - Rede Gazeta de Comunicação

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COVID-19: Cuidado com as festas de fim de ano

GIOVANNI RIBEIRO

Jornalista e radialista

Com a chegada de Natal e Ano Novo, começam também os planos de celebrar as festas de fim de ano – que serão as primeiras em meio à pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus

Em época de pandemia do Covid-19, na iminência da segunda onda da doença pelo mundo, todo cuidado é pouco. Precisamos pensar bem antes de realizar as nossas tradicionais festas de final de ano – Natal e Ano Novo, com aglomerações de pessoas.

Culturalmente cultivamos as nossas reuniões familiares nos dias 24 e 25 de dezembro (para comemorar o nascimento do MENINO JESUS) e na vira de ano dos dias 31 de dezembro para Primeiro de janeiro (pela passagem de ano).

A alternativa é comemorar apenas com pessoas que morem na mesma casa. Porém, sabemos que muita gente não seguirá essa orientação.

Uma festa de fim de ano é muito parecida com isso – vai incluir nesse ambiente pessoas que estão vindo de fora. Obviamente, se a pessoa tiver algum sintoma que possa estar relacionado à Covid, esse é para não sair de casa em hipótese alguma. Mas vai ter pessoas que são assintomáticas – vindo para uma celebração em que elas vão tirar a máscara

Nesta ocasião, as pessoas que residem em outras cidades, principalmente nas capitais brasileiras, costumam ir para o interior ajuntar-se com os seus familiares para uma grande comemoração, colocando em risco a vida dos mesmos.

O ideal, conforme determinação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é evitar aglomerações, manter distanciamento mínimo de um metro e meio, usar álcool em gel, lavar periodicamente às mãos com sabão e, principalmente, fazer o uso de máscaras tampando o nariz e o queixo.

Mas, apesar das recomendações das autoridades em saúde, a maioria, do povo brasileiro, não deixará de comemorar essas datas festivas. Pelo menos, é o que escutamos pelas ruas da cidade e dos nossos familiares.

Se não quer correr risco ou colocar as pessoas que você ama em risco, não faça reunião de Natal entre a família esse ano. De acordo com infectologistas, o ideal é que as reuniões com pessoas de núcleos diferentes da família e com amigos sejam virtuais.

Se não quer correr risco ou colocar as pessoas que você ama em risco, não faça reunião de Natal entre a família esse ano.

O núcleo que já está em contato todo dia representa, obviamente, um risco menor. Esse núcleo já vai estar familiarizado. Se você vai adicionar alguém com quem não tem esse contato diário, vai adicionar risco. Não tem outra coisa – é risco, sempre.

Caso decida fazer uma festa presencial mesmo com os riscos,   lembra que “não existe encontro de Natal [presencial] sem risco”. O que se pode fazer é minimizar esse risco.

Idosos e pessoas com doenças crônicas descompensadas devem evitar ir às festas, recomenda Raquel Stucchi, da Unicamp. A mesma recomendação vale para quem tiver contato frequente com esse tipo de pessoa.

Portanto, todo cuidado é pouco. A única forma de se evitar a doença é ficando distante das pessoas, ou se necessário, usar máscara constantemente, usar álcool em gel, e manter o distanciamento necessário. Evite promover festas de “arromba”, convidando amigos e vizinhos. Isso pode gerar problemas futuro. Com o Covid-19 não se brinca. Já são centenas de milhares de pessoas que morreram por causa da doença. Vamos fazer a nossa parte. Só assim venceremos a doença.