STÊNIO AGUIAR
O corpo do ex-deputado estadual Roberto Mauro Amaral será velado neste sábado (22), no Salão Nobre da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte, até às 14h, e em seguida, haverá a cerimônia de cremação. Amaral morreu na amanhã de ontem, aos 84 anos. Ele, que estava internado em um hospital na capital mineira.
O engenheiro agrônomo Roberto Amaral, natural de Sete Lagoas, deixa um importante legado para o desenvolvimento do Norte de Minas, sobretudo em obras para a convivência com a seca. No Departamento Nacional de Obras Contra Secas (Dnocs), na década de 1960, contribuiu para a construção da barragem do Bico da Pedra, no rio Gorutuba, entre os municípios de Janaúba e Nova Porteirinha. Amaral também foi superintendente da Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e atuou na implantação de importantes obras, entre elas as dos projetos de irrigação em Jaíba e em Pirapora. Exerceu ainda o cargo de diretor regional da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no final da década de 1990.
Ele foi deputado na 12ª Legislatura (1991-1995), eleito pelo PTB, e suplente pelo mesmo partido na legislatura seguinte, durante a qual assumiu o mandato entre 21/1/97 e 2/3/98, no lugar do deputado Agostinho Patrus, nomeado secretário de Estado da Casa Civil e Comunicação Social.
Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foi o relator do projeto de lei que garantiu gratuidade na Unimontes. Foi também membro efetivo das Comissões de Redação, que presidiu, de Fiscalização Financeira e Orçamentária, da qual foi vice-presidente, de Ciência e Tecnologia, de Agropecuária e Política Rural e de Política Agropecuária e Agroindustrial. Foi, ainda, líder do PTB na Casa e vice-líder da Maioria.
O ex-deputado deixa a esposa, Neide Amaral e; quatro filhos: Roberto Filho, Greycielle, Priscilla e Ronney.
