O Acordo de Cooperação Técnica assinado nesta quarta-feira envolve a Semad, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o Gabinete Militar do Governador, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (GMG/Cedec), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) e o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).
Com objetivo de compartilhar atribuições e desenvolver os trabalhos, o acordo assinado nesta gestão viabiliza a execução do PAD em uma atuação conjunta no desenvolvimento do programa, especialmente no que diz respeito à disponibilidade de profissionais técnicos nas respectivas áreas de atuação. Isso garante que todo o seu recurso seja aplicado no objetivo final: levar água de qualidade à população do semiárido de Minas Gerais.
O chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil/MG, coronel Osvaldo, destacou o esforço do Governo do Estado em abrir caminhos na gestão para alcançar o objetivo final que é atender o povo mineiro. “Não estamos levando água, estamos levando dignidade ao povo do semiárido”, afirmou.
Já o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda, pontuou que o programa é mais um exemplo de coisas que estavam paradas e que a atual gestão está fazendo acontecer. “Faço votos de que essa forma de governo se enraíze em nosso Estado para que nosso povo possa colher bons frutos por muito tempo ainda”, afirmou.
Avanços
O programa já está em implantação. Em agosto deste ano, na primeira etapa, a Semad formalizou a contratação de diagnósticos socioambientais em comunidades mineiras com vistas à aplicação da metodologia PAD. Análises sociais, ambientais, químicas, geológicas e econômicas estão sendo executadas pela EDS Energia e Desenvolvimento Sustentável Ltda, empresa vencedora do processo licitatório para executar parte do programa em Minas.
Em setembro, foram retomadas as atividades de campo e o programa já está em 30 cidades. Nessa etapa estão previstos 279 diagnósticos socioambientais e técnicos. A partir deste mês de dezembro, começa a etapa com os chamados testes de vazão em 138 poços tubulares, escolhidos após aprovação do Núcleo Estadual de Gestão do Programa Água Doce, e seguindo os requisitos previstos na metodologia do programa.
Nesse processo, é feita a análise físico-química e bacteriológica das águas dos poços, o que envolve a avaliação de mais de 50 substâncias contidas na água. Posteriormente, começam, ainda em 2021, as intervenções para recuperação de poços e de construção de estações de dessalinização de água, para torná-la apta ao consumo humano.
A fase final do projeto prevê monitoramento e manutenção das estações, com visitas técnicas sendo realizadas quatro vezes ao ano. (Agência Minas)
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