Consórcio Kpene vence licitação para ponte no São Francisco - Rede Gazeta de Comunicação

PUBLICIDADE

Consórcio Kpene vence licitação para ponte no São Francisco

O Consórcio KPE/NE formado pela KPE Performance em Engenharia S.A. e NOVA ENGEVIX Engenharia e Projetos S.A. foi vencedor da licitação para a construção da ponte sobre o rio São Francisco, na cidade de São Francisco. A empresa propôs R$ 112.707.868,42 e superou a proposta do consórcio  Arreleste; Ferreira Guedes, que foi de R$ 113.634.397,33 milhões. O contrato poderá ser assinado no início de novembro, quando a empresa poderá iniciar os serviços em dezembro, com duração de três anos. O curioso é que a proposta ficou apenas R$ 4 milhões mais cara da licitação realizada em 2018 pela empresa Atersa, que desistiu de fazer a obra com a alegação de que o preço de R$ 108 milhões estava defasado, por causa do aumento do aço, em razão da Pandemia Coronavirus. O Estado até ofereceu o aditivo de 25% para manter o contrato, o que daria R$ 27 milhões e, com isso, o total de R$ 135 milhões.

No dia 14 de setembro deste ano, foi realizada a primeira etapa da licitação, quando os dois consórcios apresentaram as propostas. No dia 4 de outubro foram abertos os envelopes com os valores cobrados.  No dia 18 de junho o governador Romeu Zema anunciou a construção de ponte sobre o rio São Francisco, no município de mesmo nome e em Pintópolis, uma demanda antiga da população.

A obra será viabilizada por meio dos recursos do Termo de Medidas de Reparação assinado em fevereiro com a Vale, devido ao rompimento da barragem em Brumadinho.  Ele salientou na época que esta ponte terá um impacto positivo aqui tanto para São Francisco e Brasília de Minas quanto para Pintópolis e Urucuia, que estão do outro lado. “Essa região é a nova fronteira agrícola de Minas e do Brasil e nós precisamos de uma infraestrutura fortalecida para que o produtor rural que já está lá consiga ter preços competitivos; e para que muitos outros cheguem por ver que aqui é uma região que pode e tem condições de ter a produção escoada com competitividade”.