A eleição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Montes Claros (CMDRS), para o biênio 2021/2023 tem duas chapas inscritas e polêmica. O atual presidente Ademir Fonseca lamentou a interferência externa no processo, inclusive com mudanças de conselheiros para beneficiar uma chapa. As duas chapas são formadas Fernanda Letícia Oliveira Leite como – presidente pela chapa 1 e ainda com a participação de Jair Ramos Batista como vice-presidente, Antônia Marta Fernandes dos Santos como 1ª secretária e Wilhas Ferreira como 2º secretário, sendo apoiada pela Prefeitura de Montes Claros. A Chapa 2 é formada por Paulo Sérgio Vieira Magalhães – presidente, Gilvaney Jackson da Silva Oliveira como vice-presidente e Benjamin Rocha Leite como 1º secretário.
A eleição acontecerá no dia 1º de dezembro, às 9 horas, na Casa da Cidadania, entre os 33 conselheiros do CMDRS, que representam órgãos do poder público, entidades da sociedade civil e organizações para-governamentais. O CMDRS tem como objetivo propor diretrizes para a formulação e implementação de políticas públicas municipais para o desenvolvimento rural sustentável, bem como acompanhar sua execução. É uma instância de apoio a entidades e organizações de agricultores do município, sendo responsável por exercer o controle social das políticas públicas para a agricultura e para o desenvolvimento rural.
Na quarta-feira surgiu uma polêmica, depois que Paulo Sérgio Vieira Magalhães pediu acesso ao processo eleitoral e o presidente Ademir Fonseca decidiu atender ao pedido, mas isso desagradou a outra chapa, que ameaçou chamar a Polícia para registrar boletim de ocorrência. O presidente alega que somente deu acesso à documentação depois de ouvir a Comissão Eleitoral, que conduz o processo. Ele entende que é o momento da classe acabar com essas desavenças e marcharem unidos em prol desse segmento social. (GA)
