Como o paciente digital impulsiona o uso de tecnologia e inovação na saúde? (parte 2) - Rede Gazeta de Comunicação

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Como o paciente digital impulsiona o uso de tecnologia e inovação na saúde? (parte 2)

VICTÓRIO BRACCIALLI NETO

Sócio-fundador do BoaConsulta e head da unidade de Engajamento do Paciente da Pixeon

A simples disponibilização de um atendimento on-line para agendamento de consultas já é um primeiro passo importante para se adaptar ao novo comportamento do paciente. Segundo uma pesquisa da Accenture, 77% dos pacientes consideram importante poder marcar, alterar ou cancelar consultas pela internet.

Também é necessário investir em ferramentas que garantam eficiência e agilidade nesse processo. E é aí que entra a Inteligência Artificial. Sistemas dotados deste tipo de solução são capazes de realizar o agendamento on-line de maneira rápida e sem intervenção humana, garantindo atendimento preciso, adiantando processos, além de liberar profissionais para atividades mais estratégicas. Outro passo importante é a adoção de um sistema específico para teleconsultas, para garantir a segurança necessária tanto à instituição quanto ao paciente.

São inúmeras as vantagens e benefícios da jornada digital tanto para o paciente quanto para as instituições de saúde. Agilidade no atendimento, redução de custos, otimização de espaço e de recursos, eliminação de erros, segurança de dados e decisões clínicas mais precisas são algumas delas. Instituições que estão experimentando a transformação digital já colhem os resultados de processos muito mais eficientes, como ter pacientes mais satisfeitos e que indicam os serviços da clínica.

Em relação à telemedicina, sistemas específicos que garantem a perfeita atuação a distância dos profissionais de saúde eliminam a necessidade de deslocamento para o paciente. O tempo gasto no percurso, o estresse do trânsito, os custos do deslocamento e os riscos de contaminação no ambiente hospitalar são alguns dos problemas que os pacientes conseguem evitar nesse formato.

Suponhamos que uma instituição realize 5 mil consultas por mês: se 30% dos agendamentos passarem a ser feitos on-line, com apenas 10% das consultas e 25% dos retornos realizados via telemedicina, a estimativa é de que ela tenha uma redução de custo de R﹩ 150 mil por ano.

A democratização da internet, somada à pandemia, fez o paciente digital dar mais valor à digitalização da experiência. Por isso, quanto mais amigável, prática e segura forem as ferramentas de atendimento e teleconsultas, maior as chances de fidelizá-lo. Os números da Pixeon apontam essa tendência. A empresa oferece soluções para cerca de seis mil clientes de diversos portes, entre eles, hospitais, clínicas e centros de diagnósticos de imagens, tem em sua base dados de 44 milhões de pacientes no país e comporta uma média de mais de 150 milhões de exames e consultas realizadas ao ano.

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