Comissão volta a discutir retorno das aulas presenciais - Rede Gazeta de Comunicação

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Comissão volta a discutir retorno das aulas presenciais

O retorno às aulas presenciais, depois de mais de um ano de interrupção pela pandemia de Covid-19, volta a ser discutido na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia recebe autoridades, especialistas e representantes dos pais de alunos na segunda-feira (5), às 9h30, no Plenarinho IV, com transmissão e participação on-line.

O requerimento para a audiência é do deputado Bartô (Novo), que defende a reabertura das escolas. Para ele, esse momento difícil deve ser enfrentado “de maneira assertiva e corajosa”, com os cuidados necessários.

“É imprescindível o retorno imediato às aulas presenciais para minimizar os impactos na saúde mental das crianças, principalmente daquelas que já apresentam sintomas de depressão e ansiedade, entre outros. Quanto mais tempo afastado da escola, maiores serão os danos”, aponta.

Bartô também cita o risco que o afastamento das escolas pode trazer ao desenvolvimento intelectual das crianças, especialmente as mais vulneráveis, que não têm ferramentas ou condição material de manter um estudo de qualidade em casa.

Convidados – A secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, é convidada para a audiência. Ela participou, na última quarta-feira (30), de reunião do Assembleia Fiscaliza, na qual afirmou que a escola deveria ter sido a última a fechar e a primeira a reabrir na pandemia.

Atualmente, estão reabertas e funcionando em modelo híbrido (presencial e a distância) escolas localizadas em municípios que estejam nas ondas verde ou amarela do Minas Consciente, plano do Executivo que monitora a pandemia. Mas a secretária sinalizou a reabertura também em áreas de onda vermelha, mais restritiva. A volta é facultativa para os alunos.

Entre os convidados com presença confirmada está o Maurício Cunha, secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Também haverá a participação do Movimento Guardiões da Infância e da Juventude, que surgiu da junção de diversos grupos de pais, profissionais e sociedade em geral com o objetivo de conscientizar o poder público e a população sobre a importância da educação. (GA)

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