Começou a 4ª edição do FLAM, com a missão de fomentar a leitura e fortalecer a cultura - Rede Gazeta de Comunicação

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Começou a 4ª edição do FLAM, com a missão de fomentar a leitura e fortalecer a cultura

O quarto Festival Literário do Autor Montes-clarense, promovido pela Academia Montes-clarense de Letras e pela Academia Feminina de Letras de Montes Claros, com apoio da Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Cultura, começou na segunda-feira (7) e vai até o dia 13 deste mês, com lançamentos, livraria, palestras, oficinas, roda de conversa e contação de história, criando um ambiente propício para a expressão e a troca de experiências entre escritores e público.

A abertura do evento foi realizada pelo vice-prefeito e secretário municipal de Inovação e Projetos Especiais, Otávio Rocha, e pela secretária de Cultura, Júnia Rebello, na Galeria de artes Godofredo Guedes. no Centro Cultural Hermes de Paula, na Praça Dr. Chaves (centro histórico de Montes Claros).

Wanderlino Arruada e Dário Cotrim falaram sobre seus livros e da importância do Festival Literário do Autor Montes-clarense. Nesta 4a edição do FLAM, o homenageado foi o poeta, cantor e compositor Charles Boavista, que faleceu recentemente e é autor de dezenas de músicas, entre elas: Desentoado, Pé de Genipapo e Eu vou de trem pra Montes Claros

LIVROS | Maria da Glória Caxito Mameluque, a Glorinha Mameluque, está lançando seu 30° livro. O TRAVESSIA, que é o relato de uma viagem a bordo do navio Costa Diadema, saindo de Fortaleza no Brasil, atravessando o Atlântico, aportando nas ilhas Canárias e destino final no Mar Mediterrâneo, em Barcelona, na Espanha. Toda viagem tem o antes, o durante e o depois. O antes são as expectativas, as providências, os preparativos. O durante, a realização do sonho, e o depois, o registro das lembranças.

O radialista e mestre de Cultura Popular Carlos Renier Aguiar Azevedo lançou “A hora e a vez de Augusto Matraga”, que traz contos Roseanos, baseados no sertão. Seus enigmas e encontros – De bicho e assombração – Os causos que Rosa conta – Tem um quê que nos encanta – Tamanha fascinação. Membro efetivo do Instituto Geográfico de Montes Claros, Carlos Renier Aguiar Azevedo escreve sobre o Grande Sertão, resgatando histórias e contos do povo sertanejo mineiro. E enquanto preserva nossa memória, divulga nossa Cultura.

Já o escritor e jornalista João Figueiredo lançou o “Diário de um soldado da PM”, que é muito mais do que um livro de memórias, é um thriller de verdade, recheado de adrenalina que é impossível parar no meio policial. Como todos os policiais militares, o autor, que é subtenente veterano, teve uma formação tecnicista e conservadora. Mas o hábito da leitura mudou sua vida por completo. Hoje, é mestre em Desenvolvimento Social pela Unimontes, historiador e sociólogo, poeta, cordelista, cronista, contista, ensaísta e memorialista. Além de professor de Capoeira e de Yoga, é especialista em Psicanálise e Terapia Corporal.

O escritor e professor Georgino Neto, autor dos livros: “Poesia Ainda que à Tardinha” e “Outro Livro”, não tem nenhum livro exposto no FLAM deste ano, mas foi apresentar os livros de seus pais “Duelo ao Pôr do Sol: Poemas de Madureza”, obra póstuma do escritor, artista, jornalista e professor norte mineiro Georgino Jorge de Souza Júnior. E “Biografia amorosa”, de Cléo Mendes, que apresenta correspondências entre ela e Georgino Júnior. (Luís Carlos Gusmão)