Quinze requerimentos aprovados na sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros desta terça-feira (7). O combate ao mosquito transmissor da dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana, foi um dos principais assuntos da pauta e tema de três requerimentos. O presidente da Casa legislativa, vereador Junior Martins (Cidadania) falou da importância do envolvimento da Câmara nos casos de saúde pública.
“O papel da Câmara é cobrar. Nós recebemos as reivindicações da população e transformamos em cobranças oficiais. Temos aqui uma comissão de Saúde efetiva que, junto com os outros vereadores, cobra melhorias na saúde de Montes Claros e nesse momento, especificamente, reivindicamos ações efetivas de combate ao mosquito Aedes Aegypti para minimizar esse problema em nossa cidade”, comentou o presidente.
O vereador Odair Ferreira (SD) pediu a realização de campanha de conscientização e mutirão de limpeza no município em terrenos baldios e edificações com obras inacabadas por parte dos seus proprietários por meio de decreto.
“Os lotes vagos e terrenos com construções inacabadas apresentam muitos focos, por isso é importante um trabalho conjunto do município, donos de imóveis e, claro, todos os moradores. Só assim poderemos enfrentar essa situação grave”, ressaltou Odair.
Daniel Dias (PCdoB) falou da necessidade da prefeitura oferecer, de forma gratuita, repelentes para a população.
“Assim como nós tivemos, durante a pandemia do coronavírus, a disponibilização de álcool e máscaras, seria importante a prefeitura aumentar os esforços para ofertar o repelente, de forma gratuita à população, principalmente para os mais carentes. A prevenção sai bem mais barato do que o tratamento”, disse.
A vereadora Ceci Protetora (PP) sugeriu aplicação de multas para quem não colaborar com o trabalho dos agentes no combate ao mosquito.
“Acreditamos que assim, os donos de imóveis vão facilitar o trabalho dos agentes no combate a esse mosquito tão perigoso”, lembrou Ceci.
Plano de Saúde para os servidores municipais
Resultado de requerimento apresentado em outubro do ano passado, o segundo secretário, Wilton Dias (PTB) anunciou a criação de um plano de saúde para o servidor público.
“Tivemos hoje a confirmação de que o prefeito Humberto Souto já determinou a procuradoria jurídica que a criação do plano de saúde com valores em conta. 12 mil servidores serão beneficiados diretamente e, contando com os familiares, pelo menos 40 mil pessoas”, destacou Wilton.
Homenagem às mulheres
A Vice-presidente da Casa, vereadora Maria Helena (MDB), que criou a Comissão Permanente da Mulher, destacou, em seu pronunciamento, a luta Feminina para assumir cargos políticos e a importância da valorização de mulheres que se destacam em vários setores da sociedade, Para isso, a Casa legislativa prestará homenagem a 23 mulheres indicadas pelos vereadores. A solenidade será na quinta-feira (9) às 19h30 no plenário da Câmara.
Já na sexta-feira, também em comemoração ao dia da mulher, a Câmara realizará, às 9hs, uma audiência pública para discutir o ‘combate a todas as formas de violência contra as mulheres’. A proposta é da vereadora Professora Iara Pimentel (PT).
População manifesta contra instalação de torres
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (7), moradores do bairro Santa Rita II estiveram presentes na Câmara de Montes Claros, para reivindicar a paralisação do projeto que visa instalar uma torre de telefone na região. A população teme pela saúde, entendendo que as torres de alta frequência emitem radiações podendo acarretar dores de cabeça e até câncer.
O vereador Edmilson Bispo (PSD) ponderou que, em alguns locais em Montes Claros, a instalação de torres de telefonia é uma tragédia anunciada, devido à radiação. Outro ponto abordado pelo parlamentar é o perigo pelo fato dessas torres serem muito próximas às residências. “Ano passado uma torre caiu sobre uma casa no bairro Acácias, mas ninguém ficou ferido”, comentou.
“O município também deve permitir, através de leis, que essas torres sejam instaladas e sabemos que até o momento isso não foi apresentado nenhuma proposta ao Executivo”, ressaltou Bispo.
De acordo com a lei federal de 2021, os estudos, a abrangência da radiação emitida pelas torres é de no mínimo 50 metros a partir do ponto de edificação. Isso significa que, se a distância da residência à torre for menor que esse espaço, a população que vive naquele local está exposta à radiação.
Segundo o presidente da Casa, vereador Junior Martins (Cidadania), a Câmara recebeu a manifestação dos moradores do Santa Rita II, contra a instalação de torres no bairro. “Vamos analisar com nosso departamento jurídico e seguir o que a lei determina. Lembrando que essas regulamentações são através de legislação federal”, finalizou o presidente. (Ascom CMMC)
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