GIRLENO ALENCAR
O Comitê Estadual Extraordinário Covid-19 analisa hoje (10), em Belo Horizonte, a inserção do Norte de Minas na onda roxa, que impõe medidas mais restritivas e foi aprovada na manhã de sábado passado, durante reunião com os prefeitos e deputados do Norte de Minas. No domingo foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais o ato do governador Romeu Zema. O COES é formado basicamente por agentes públicos e o Ministério Público e deverá referendar a decisão. Porém, somente com a decisão pelo COES-MG é que poderão ser tomadas as decisões legais contra os infratores. As macrorregiões de Saúde Norte e Triângulo do Sul adotaram as medidas restritivas da onda roxa do plano Minas Consciente, como toque de recolher das 20h às 5h e aos finais de semana.
Na fase roxa só será permitido o funcionamento de serviços essenciais e a circulação de pessoas fica limitada aos funcionários e usuários desses estabelecimentos. O deslocamento para qualquer outra razão deverá ser justificado e a fiscalização será feita com o apoio da Polícia Militar. São considerados serviços essenciais o setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem via delivery); serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.); bancos; Transporte Público (deslocamento para atividades essenciais); Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados; Manutenção de equipamentos e veículos; Construção civil; Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais); Lavanderias; Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação e Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.)
A Prefeitura de Montes Claros decidiu solicitar esclarecimentos ao COES uma análise sobre a atuação dos entregadores, que atuam no delivery. Montes Claros tinha liberado o trabalho deles durante todo dia. Porém, a onda roxa determina que seja apenas até às 20 horas. A mesma situação em relação aos hotéis da cidade, que agora estão impedidos de receber hospedes.
