GIRLENO ALENCAR

O Conselho Municipal de Defesa e Conservação do Meio Ambiente (CODEMA) decidiu homenagear o vice-prefeito eleito de Montes Claros, Guilherme Augusto Guimarães de Oliveira, na categoria de ambientalista, com o Prêmio Mérito Ambiental Ivo das Chagas, além de diversas pessoas e instituições. Os homenageados, escolhidos por uma comissão formada por ambientalistas e membros do CODEMA, foram – além de Guilherme Augusto Guimarães de Oliveira – Enilson Fonseca Silva, presidente da Apinorte (Produtor Rural); Departamento de Geografia da Unimontes (Educação); Caffi Indústria e Comércio de Cápsulas (Indústria); LAX Ambiental (Comércio); Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf (Órgão Público); Associação de Tabuas (Terceiro Setor); e Felipe Gabrich (Imprensa).

Os contemplados receberão troféus em formato de formiga, esculpidos pelo artista plástico Gu Ferreira com o apoio dos reeducandos do programa Para Além das Prisões. Devido à pandemia Covid-19 (Coronavírus), a premiação deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2021. O Prêmio Mérito Ambiental Professor Ivo das Chagas é para pessoas que se destacaram na promoção de ações voltadas para a conscientização ambiental. Foram premiadas as categorias: Ambientalista, Produtor Rural,  Educacional,  Indústria, Órgão Público, Comercial, Terceiro Setor e Imprensa.

Para o secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros e presidente do CODEMA, Paulo Ribeiro, Montes Claros contempla anualmente, com o Prêmio Mérito Ambiental, empresas, ambientalistas, entidades públicas e privadas que se destacaram por boas práticas ambientais, bem como profissionais que tiveram projetos desenvolvidos ao longo do ano, em reconhecimento pelo trabalho em favor da natureza.

O professor Ivo das Chagas, que faleceu recentemente, foi um dos maiores estudiosos sobre cerrado no Brasil, com trabalhos de referência mundial sobre geografia tropical, ecologia vegetal, cartografia, metodologia e pesquisa, e organização do espaço. Ele era conhecido no Norte de Minas como “Pai do Cerrado”, já que sempre o defendeu ardorosamente.

FOTO: JORNAL MONTES CLAROS