O Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência (Cisrun Macro Norte) deverá ter sua eleição realizada de forma inédita para um domingo, no dia 31 de janeiro, para cumprir o Estatuto e ainda a ordem judicial. O estatuto fala que o pleito deve ser realizado no mês de janeiro e no embargo declaratório feito pelo Consórcio, a Justiça informou que não existe nenhum óbice em marcar o pleito para o último dia de janeiro, mesmo que seja em pleno domingo. Ontem, para evitar que a Polícia fosse à sede do Cisrun Macro Norte, acompanhar o oficial de Justiça, a assessoria jurídica da entidade deu ciência nos autos, dispensando o deslocamento do oficial judicial.

Na tarde de ontem (11) o presidente do Cisrun, Silvanei Batista explicou que a eleição marcada para ser realizada hoje está suspensa, como manda a decisão judicial, mas que está incomodado com a judicialização dessa eleição e ainda mais envolvendo o seu nome e que agora passará a acionar na Justiça quem realizou falsificação de assinaturas e quem inscreveu nomes de prefeitos inadimplentes, mesmo tendo acesso a lista de quem estava apto a votar e ser votado. Ele afirma que suspendeu a eleição, mas ainda se reuniria com a assessoria jurídica para definir qual data da eleição. Porém lembra que seu mandato termina no dia 28 de fevereiro.

A grande expectativa é para o novo edital que será publicado no Diário Oficial, pois pelos critérios do estatuto, somente pode ser candidato quem tiver 12 meses de filiado adimplente no Cisrun. Nesta situação, apenas 32 prefeitos atendem esse perfil. Como cada chapa precisa de 22 nomes, isso implica que a eleição será de chapa única e por aclamação. Porém, existem três prefeitos querendo ser candidatos, que são Marcelo Meireles, prefeito de São Romão; Mario Osvaldo, prefeito de Francisco Sá e Norberto Marcelino, prefeito de Claro dos Poções. Outro aspecto é que o novo edital tem de trazer nova lista de prefeitos, incluindo quem está adimplente com o boleto do mês de dezembro. (GA)