Na última segunda-feira (02/12), a cidade de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, foi duramente atingida por fortes chuvas, gerando alagamentos e prejuízos significativos para a região. As imagens registradas no centro do município evidenciam a força das águas e o volume expressivo da precipitação, que ultrapassou 100 mm.
Os reflexos do temporal em Capelinha foram sentidos em toda a região, incluindo Salinas, onde no domingo (01/12) as chuvas causaram sérios danos a vias públicas, escolas, residências e estabelecimentos comerciais. Enxurradas, quedas de árvores e muros, além de inundações, levaram à mobilização de diversas instituições para o enfrentamento da crise.
O 7º Batalhão de Bombeiros Militar (7º BBM), através do 9º Pelotão de Bombeiros de Salinas, intensificou os trabalhos de resposta ao desastre. Para reforçar as ações, três militares especialistas do Núcleo de Atenção às Chuvas (NAC), com sede em Montes Claros, foram enviados para a cidade.
Danos e medidas emergenciais
Seis famílias, totalizando 22 pessoas, foram desalojadas em Salinas devido ao risco de desmoronamento de suas residências e encaminhadas para casas de parentes. O Sistema de Comando de Operações (SCO) foi instaurado no Pelotão de Salinas para coordenar as ações emergenciais. Participam do esforço conjunto o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Municipal, a Polícia Militar, a Secretaria de Obras, a Guarda Civil Municipal, o Centro de Referência de Assistência Social e o Setor de Trânsito.
Desde o início das chuvas, mais de 50 ocorrências relacionadas a desastres naturais foram atendidas, incluindo vistorias em árvores com risco de queda, inspeções em residências afetadas e remoção de entulhos que obstruem vias públicas.
Impactos patrimoniais e sociais
Os prejuízos provocados pelas chuvas são significativos, com danos estruturais em residências, escolas e comércio, além de transtornos à mobilidade urbana. Árvores caídas e muros comprometidos aumentam a vulnerabilidade da população, exigindo ações rápidas para minimizar os impactos.
A operação segue com o empenho de 14 bombeiros militares dedicados exclusivamente às atividades emergenciais. A prioridade é garantir a segurança dos moradores, restaurar a normalidade e reforçar a prevenção diante do risco de novas chuvas.
O episódio evidencia a necessidade de planejamento e investimento em infraestrutura para mitigar os efeitos de desastres naturais, que têm se tornado mais frequentes na região, impactando significativamente o patrimônio e a qualidade de vida das comunidades no Norte de Minas.
Com informações da ASCOM / 7º BBM.
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