GIRLENO ALENCAR
O surto de febre chikungunya, que tem lotado as unidades de saúde de Montes Claros, derrubou o alto índice de aprovação da administração do prefeito Humberto Souto desfrutava por causa das grandes obras que realizou nos cinco anos da administração. A consequência direta é medida com a dificuldade dos pré-candidatos da administração que recebeu criticas de vereadores como Claudio Rodrigues de Jesus sobre o modelo previdenciário e de Maria Helena Lopes sobre a crise na saúde.
O prefeito Humberto Souto está há três anos enclausurado em sua casa, com saídas esporádicas pra reuniões com vereadores no seu novo gabinete na nova sede da prefeitura; muitas pessoas se queixam que faltou pulso forte da administração no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, nos moldes do que ocorreu com a Covid-19.
Souto alega que o surto de febre chikungunya é pelo fato de 93% dos focos estarem dentro das casas e não há como entrar nestes locais ou aplicar multas. Os boletins estaduais atestam este crescimento dos casos de febre chikungunya em Montes Claros. O numero de casos da doença aumentou de 3.833, registrado até 6 de março, para 4.870, no dia 13. Em relação aos casos de dengue foram 12.679 casos registrados contra 10.838 registrados no boletim anterior.
Hoje será publicado novo boletim com os números da doença.
A Prefeitura de Montes Claros, através da integração de todas as secretarias realizou na manhã de sábado (18), o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue e zika. Ao menos 100 bairros foram atendidos com recolhimento de material inservíveis que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito. Porém nas redes sociais muitos moradores se queixaram que deixaram e coletar em vários pontos, como no Maracanã. A prefeitura alega que as ações continuam ao longo desta semana para atender os bairros que não foram contemplados.
