A constatação que Montes Claros registrou um paciente com a variante brasileira P.1 do coronavírus, que tinha sido identificada em Manaus, assustou as autoridades sanitárias de Montes Claros e como consequência, existe risco de medidas mais restritivas na cidade. Ontem, terminaram os feriados municipais fixados pelo prefeito Humberto Souto, mas até o dia 30 de março, a cidade estará enquadrada na onda roxa, do Estado, que delimita as ações produtivas. Porém, o prefeito Humberto Souto tem ficado pressionado com a insatisfação dos comerciantes e ainda mais com os protestos nas imediações de sua casa. Ele publicará no Diário Oficial do Município as suas novas decisões, que foram discutidas com a secretária de Saúde, Dulce Pimenta e o procurador-geral do município, Otávio Batista Rocha Machado.
A descoberta da nova variante acirrou ainda mais os ânimos entre a Prefeitura e a imprensa, pois a informação foi divulgada apenas às 19 horas de sexta-feira, em entrevista concedida a uma emissora de televisão. Os jornalistas da cidade ameaçam acionar o Ministério Público para ter acesso às informações. Dulce Pimenta informou que desde janeiro a equipe da saúde notou a mudança no perfil dos pacientes Covid-19 e por isso decidiu solicitar a análise genética Apesar de surgida no Amazonas, 18 estados detectaram infecções pela variante. O paciente de Montes Claros teve a amostra analisada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). No dia 4 de fevereiro foi coletado o material, que chegou agora, confirmando a nova variante. (GA)
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