Centro de Vigilância divulga alerta após casos de Oropouche em Minas - Rede Gazeta de Comunicação
Centro de Vigilância divulga alerta após casos de Oropouche em Minas

Foram identificados quatro casos de Febre Oropouche em Minas Gerais, pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Minas). Após a identificação, o Cievs Minas emitiu um alerta para as cidades do Estado.

O Cievs regional de Montes Claros repassou também o alerta às secretarias de saúde que fazem parte da área atendida pelo órgão. Foram repassadas orientações para a população para reforçar as ações de vigilância epidemiológica e de saúde. Os casos suspeitos devem ser notificados, em no máximo, 24 horas.

A Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros informou que a Fundação Ezequiel Dias, após análise em 93 amostras aleatórias, identificou a Febre Oropouche em duas pessoas de Ipatinga, uma da cidade de Gonzaga e outra de Congonhas. O Cievs Minas segue investigando os quatro casos.

“A Febre Oropouche compõe a lista de doenças de notificação obrigatória. Por isso, qualquer caso suspeito da doença deve ser comunicado ao Cievs em até 24 horas, por meio dos e-mails cievsregional.moc@saude.mg.gov.br; notifica-se@saude.mg.gov.br ou pelo telefone de plantão (31) 99744-6983. Além disso, os serviços de saúde devem preencher ficha no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)”, destacou a coordenadora do Cievs Regional de Montes Claros, Agna Menezes.

De acordo com a coordenadora do Cievs de Montes Claros, Agna Menezes, o intuito das medidas de prevenção é diminuir a proliferação do mosquito, que transmite a doença. Dentro das medidas de prevenção, estão: a eliminação de focos onde os insetos se reproduzem e descansam, limpeza urbana e uso de repelente na pele.

A SRS ainda destacou que o informe semanal do Centro de Operações de Emergências (COE) Dengue e outras Arboviroses, datado em 21 de maio, apontou que 5.530 amostras que deram resultado detectável para o vírus foram identificadas no Brasil.

“A maior parte dos casos teve como local provável de infecção municípios de estados da região Norte. A região amazônica, considerada endêmica, concentrou 91,4% dos casos. A transmissão autóctone foi registrada na Bahia, Piauí, Espírito Santo e Santa Catarina. Há casos em investigação no Paraná, Rio de Janeiro, Maranhão e Mato Grosso”, informou a SRS.

Sintomas

Transmitida principalmente por mosquitos, após a picada em uma pessoa ou um animal infectado, a Febre Oropouche é uma virose que mantêm o vírus no sangue do indivíduo por alguns dias e, logo em seguida, podem repassar o vírus ao picarem outra pessoa saudável.

Os sintomas da Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya. Eles incluem: dores de cabeça, muscular, nas articulações, náuseas e diarréia. Devido a semalhança dos sintomas, a identificação da doença se torna complexa.

Transmissão

A Febre Oropouche apresenta dois ciclos de transmissão, de acordo com o Ministério da Saúde. Confira quais são:

Ciclo Silvestre: em que animais, como bichos-preguiça e macacos, são portadores do vírus. Alguns mosquitos, como o tipo Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem transmitir a doença. Entre eles, o inseto que é considerado o principal transmissor da doença é  o inseto Culicoides paraenses. Ele é popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Ciclo Urbano: na área urbana, os humanos são os principais portadores do vírus. Nesse ciclo, além do mosquito comum, como o maruim, a muriçoca ou pernilongo (Culex quinquefasciatus) também pode transmitir a doença. O maruim é o principal transmissor da doença. Já o mosquisto Aedes aegypti transmite a dengue e a chikungunya.

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