Casa de Acolhimento quer montar confeitaria - Rede Gazeta de Comunicação
Casa de Acolhimento quer montar confeitaria

GIRLENO ALENCAR

A Casa de Acolhimento Rosa Mística, única feminina do Norte de Minas que atende mulheres em situação de rua abriu um desafio de montar um empreendimento de produção solidário Confeitaria Rosa Mística, a partir da qual as mulheres vão começar a produzir pães, bolos e salgados na própria casa. O projeto também receberá apoio do Fundo Nacional da Solidariedade. Motivados pela III Jornada Mundial dos Pobres, em 2019, um grupo de leigos das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Montes Claros criou a Casa de Acolhimento Rosa Mística, um espaço que nas palavras do seu atual presidente, Gregório Borges Ventura que se traduz como um abraço às mulheres em situação de rua e vulnerabilidade social e como uma afirmação a elas de que é um lugar onde podem contar com uma ajuda para transformar as suas vidas.

De acordo com o arcebispo de Montes Claros, dom João Justino de Medeiros Silva a casa é um modo de tornar concreto a palavra de Jesus no Evangelho. “A arquidiocese de Montes Claros louva a Deus pelo trabalho destes leigos e leigas e dos benfeitores que apoiam este projeto”, disse. A ideia do projeto surgiu como desdobramento de um seminário com população de rua realizado dentro da Semana da Jornada Mundial dos Pobres, de 12 a 17 de novembro, em 2019, realizada naquela Igreja particular. Hoje, a casa acolhe as mulheres pelo período de um a dois anos, até que elas se reestruturem para caminhar com as próprias pernas.

Segundo o presidente do projeto, as mulheres passam a morar no espaço, onde recebem todo apoio e cuidado para superar a dependência de drogas e se qualificar profissionalmente tendo em vista a perspectiva de uma vida nova. Em 2020, o projeto recebeu apoio do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS), coordenado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com recursos levantados durante a Coleta da Solidariedade no Domingo de Ramos. Com o apoio que recebeu, a casa de acolhimento conseguiu comprar os móveis e equipar o espaço para acolher as mulheres.

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