Carlos Pimenta pede fim das blitze durante a pandemia - Rede Gazeta de Comunicação

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Carlos Pimenta pede fim das blitze durante a pandemia

O deputado Carlos Pimenta solicitou ao governador Romeu Zema e ao comando da Polícia Militar que sejam suspensas as blitzen de trânsito em Montes Claros, com o foco de fiscalizar o pagamento das taxas e impostos de veículos. Em pronunciamento na sessão ordinária da Assembleia Legislativa o parlamentar norte-mineiro explica que o momento é inadequado para cobrar a regularidade dos documentos, pois com as medidas restritivas, as atividades produtivas foram suspensas e com isso, a população está sem dinheiro para pagar o IPVA e taxas. Ele lembra que a população tem usado o dinheiro que ainda dispõe para comprar alimentos e se tiver que pagar os impostos, ficará sem o que comer.

Outro aspecto observado pelo deputado é que o motorista ou motociclista que tiver o veículo aprendido tem dificuldades para liberar o veículo, pois a UAI não está funcionando de forma presencial. Carlos Pimenta salientou que reconhece o esforço do governador Romeu Zema nas ações de enfrentamento ao Covid-19, como foi a Brasília para conseguir os medicamentos do kit intubação ou mesmo o oxigênio e mais vacinas. Demonstrando que não tem preguiça e certamente não tem conhecimento dessas blitzen realizadas pela Polícia Militar. A sua proposta é que esses policiais sejam usados nas barreiras sanitárias ou mesmo na orientação das pessoas que ainda são resistentes em usar as máscaras e respeitar as normas sanitárias de distanciamento e isolamento.

Ele registrou queixas que tem recebido sobre blitzen da Polícia Militar, em Montes Claros, que estariam checando pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Para ele, não é o momento para esse tipo de operação, que “expõe os PMs e a população” a riscos. Nesse sentido, fez apelos ao bom-senso do Governo do Estado e sugeriu a prorrogação de prazos, em razão da pandemia. Carlos Pimenta também solicitou que o Poder Executivo estadual faça um trabalho com prefeituras, a fim de evitar “o represamento de vacinas”. Lembrou, ainda, que médicos, enfermeiros, dentistas e fisioterapeutas são profissionais com alto risco de contaminação e pediu atenção a esses públicos na cadeia de imunização. (GA)