Carlos Pimenta discute sobre o queijo, símbolo de Minas Gerais - Rede Gazeta de Comunicação

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Carlos Pimenta discute sobre o queijo, símbolo de Minas Gerais

O deputado estadual Carlos Pimenta participou da audiência pública que discutiu os problemas da cadeia produtiva dos queijos artesanais no Estado. O debate foi realizado na Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa e reuniram entre os participantes, representantes do Estado, produtores de queijos, lideranças políticas das regiões produtoras e especialistas sobre o tema. Mesmo sendo considerado um dos maiores símbolos do Estado, e uma das maiores delícias para acompanhar o nosso café, o queijo artesanal mineiro ainda carece de uma legislação sanitária federal específica para produtos agro artesanais, certificação dos laboratórios e o reconhecimento de sua forma de produção intimamente ligada à própria história de formação do Estado.

Apesar de existir um Decreto que dispõe sobre a produção e comercialização dos queijos artesanais em Minas Gerais, assinado em 2018 pelo então governador Fernando Pimentel, pouca coisa está sendo aplicada na atualidade. “É uma lei sem nenhuma aplicabilidade”, lembra Carlos Pimenta. “Nós discutimos quatro anos esse Projeto de Lei aqui na Assembleia e nada mudou”, completa. “Inclusive nós trouxemos por duas vezes, em audiências aqui na Casa, os produtores de queijos artesanais da Serra Geral, região de Porteirinha que lotaram esse auditório”, lembra Pimenta.

Junto com eles, veio o então prefeito da cidade, Silvanei Batista. Assim que a Lei foi aprovada, Carlos Pimenta pensou que finalmente chegado à etapa final dos produtores, mas se enganou.  O sonho dos produtores continua. “A maior comparação existente hoje em dia é com relação aos produtores de queijos franceses, considerados os melhores do mundo, valorizados e comercializados, inclusive no Brasil. Mas as produções do estado mineiro não deixam a desejar. Apesar das dificuldades porque passam os produtores do queijo artesanal, o produto vem se sobressaindo a cada dia no mercado nacional e internacional”, alfineta Carlos Pimenta.

Amante de um bom queijo, Carlos Pimenta acredita que apesar da fama dos franceses, “nós ainda somos os melhores”, pontua. Um exemplo disso foram as 55 medalhas conquistadas pelo Brasil em um concurso e queijos artesanal na França, sendo que 51 dessas medalhas foram de Minas e mais de 20 na Serra da Canastra. (MARGARIDA MAGALHÃES – Colaboradora)