O deputado Carlos Pimenta criticou a intenção do Estado em fazer a fusão entre Emater e Epamig. Em pronunciamento na reunião plenária da Assembleia Legislativa, ele explica que até agora existem apenas conversas nos bastidores sobre essa medida, mas a nomeação de Luísa Barreto para diretora-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), em substituição a Gustavo Laterza, é um sinal de que ocorrerá essa proposta. Na visão do deputado mineiro, as duas empresas prestam serviços distintos, sendo que a Emater é bancada pelos municípios e a Epamig pelo Estado.
No seu discurso, Carlos Pimenta afirma que tem sido procurado por funcionários dos dois órgãos, para que a Assembleia Legislativa não aprove essa fusão. Porém, tem certeza que isso somente será discutido quando chegar o projeto. Na sua visão, se o Estado quisesse, poderia adotar essa medida com a Copasa e Cemig, que não agradam pela prestação dos serviços a comunidade. Pimenta salienta a competência da nova diretora-geral da Emater, Luísa Barreto e por isso, espera ver o que ocorrerá no órgão.
O parlamentar lembra que a Emater atendeu 400 mil agricultores mineiros e está em 790 municípios e quem custeia os técnicos são as Prefeituras. No caso da Epamig, ele lembra que se destaca pelas pesquisas na pecuária e agricultura e tem os seus campus de pesquisas em Nova Porteirinha, Acauã, em Leme do Prado; Mocambinho e Jaíba.
Outros parlamentares de diversos partidos exaltaram a capacidade técnica do antigo diretor-presidente, Gustavo Laterza, que é servidor efetivo da Emater. Além disso, eles interpretaram a movimentação como um passo para a unificação da Emater com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o que também não foi bem visto.
De acordo com a deputada Leninha (PT), ela e outros deputados têm recebido demandas de funcionários da Emater alertando para o desejo do governador Romeu Zema (Novo) de fazer essa unificação. Também o deputado Delegado Heli Grilo (PSL) questionou se a mudança teria o objetivo de tirar do caminho o antigo diretor-presidente por ele ser contrário à unificação. (Girleno Alencar)
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