GIRLENO ALENCAR
O deputado Carlos Pimenta presidiu na segunda-feira (28) reunião de abertura do Assembleia Fiscaliza – evento criado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para fortalecer o papel fiscalizador do Parlamento sobre o Executivo. Ele cobrou o pagamento pelo governo de débitos com municípios mineiros na área da saúde. “São R$ 7 bilhões que ficaram de gestões passadas. É uma bola de neve que a cada dia cresce mais”, enfatizou. Fábio Baccheretti respondeu que a dívida com os municípios está sendo analisada e negociada. “Há a expectativa da pasta em se reorganizar para que os municípios sejam pagos dentro do corrente ano. Queremos virar este ano sem dívida de 2021”, afirmou.
Neste primeiro dia, os parlamentares receberam o Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. O objetivo do encontro foi ouvir o titular da pasta da Saúde sobre a gestão da secretaria, com destaque para as ações adotadas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, a mitigação de seus impactos, cronograma de vacinação neste ano e as iniciativas do Governo de Minas para garantir essa imunização em 2022 bem como, o planejamento estruturado para a retomada das atividades rotineiras.
No comando da reunião, o deputado Carlos Pimenta indagou o Secretário Baccheretti sobre o compromisso do governo de construir o Hospital Regional do Noroeste, em Unaí. Em sua resposta, ele disse que os hospitais regionais com obras em andamento terão prioridade de conclusão. “A macrorregião Noroeste é muito ampla. A gente discute dentro da nova política hospitalar outra forma de distribuir recursos. Dessa forma, a cidade e região vão receber mais incentivos”, observou Bacheretti. Na oportunidade, Pimenta cobrou parecer sobre o que foi feito com o projeto dos 12 hospitais regionais, citando a verba do Acordo da Vale, porque só 6 foram escolhidos.
Pimenta quis saber também se o Estado está com o controle na condução do tratamento da Covid-19. O parlamentar lembra que o representante do governo teve a oportunidade de mostrar a outra face da moeda, ou seja, as ações da Secretaria para as doenças comuns, “porque nem todo o mundo está sendo infectado por Covid-19”. “Sabemos que pessoas que sofrem com outras doenças também estão morrendo por falta de assistência, falta de vagas nos hospitais e por medo de irem para os hospitais e contrair a Covid.” pontua Carlos Pimenta.
Com 1.788.725 infectados pela Covid-19 e 45.924 óbitos em função da doença, segundo o boletim epidemiológico mais recente, o secretário de Saúde destacou, durante sua apresentação, que Minas Gerais tem uma incidência de Covid próxima da verificada entre o fim de março e o início de abril, mas com queda do número de óbitos, o que sugere um platô. “Esse é um bom motivo para acreditarmos que, mesmo com a incidência ainda alta, estamos em um momento diferente de março e abril, pois os casos graves diminuíram, o que já é um reflexo da vacinação”, comentou. No momento, 70 pacientes aguardam vagas de UTI em função da doença. No último dia 10, conforme relatou, eram 227 pacientes.
Fábio Baccheretti também relatou que Minas vacinou 6.751.232 pessoas com a primeira dose e 2.665.024 com a segunda. “Atingimos o pico de vacinação diária. As cidades conseguem vacinar rapidamente e a distribuição é ágil, em até 24 horas da chegada das vacinas no Ministério da Saúde”, finalizou o secretário.
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