JOYCE ALMEIDA
O cantor, Rodrigo Sena, é o convidado do programa Gazeta Musical, da TV Gazeta Norte Mineira – canal 2.1 de Montes Claros. A entrevista, com o apresentador Vinícios Santos, pode ser acompanhada no canal do YouTube, GAZETA MUSICAL.
Rodrigo, que possui uma longa estrada pela música, relembra como foi o início de sua história musical. “Desde que era pequeno, minha mãe sempre trabalhou fora e eu geralmente ficava com a minha avó. Ela morava com meu tio que tocava e tinha uma banda de rock. Tenho muitas recordações dele tocando na garagem, e eu entrava lá, ficava escutando e gostava muito. Ele se casou com mulher que dava aulas de violão, e a esposa dele começou a dar aula para mim. Ali, por volta de oito ou nove anos, ela já havia me ensinado a fazer algumas notas. Me lembro de que ela dava aula para mim e toda a minha família, minhas primas”.
O músico continua relatando sobre suas experiências e explicando que, conforme o tempo foi passando, ele e os familiares que haviam gostado das aulas continuaram aprendendo. “Para mim, sobre o violão e a música, quem gosta, tem que treinar e tocar diariamente para continuar a melhorar. Então lembro que na minha adolescência o pessoal se reunia na porta de um amigo, na rua e ficava tocando violão. Foi uma experiência muito boa que tive naquela época, mesmo que não fosse profissionalmente, foi ali, então, que comecei”, relata Rodrigo.
Na fase de sua adolescência, Sena comenta que as bandas católicas estavam em alta e conta como que se desenvolveu na música. “A gente reunia meia dúzia de amigos e fazia uma banda. Normalmente, quem entra nesse meio, começa a aprender se aventurando em alguns instrumentos. Comecei tocando em ministérios, em banda, em trio elétrico, por volta dos 15 anos. Desde então, sempre toquei no meio católico, em missas e grupos de jovens. Naquela época, a música católica era bem mais forte do que é hoje. Tinha muitos eventos que nos davam a oportunidade de tocar várias vezes em bons shows, com plateia boa”, conta o músico.
Rodrigo explica, na sua visão de músico, quais instrumentos são mais fáceis de aprender. “O instrumento que eu acho ser mais tranquilo, e que acredito que a maioria dos músicos falaria que é mais fácil, na teoria, seria o teclado ou o piano, porque neles dá para ver as escalas pelas teclas e as notas em uma representação mais didática. Já no violão não é possível ver as notas, tem primeiro que apertar e tocar as cordas para ir descobrindo os acordes. Porém, a questão não é que seja mais fácil ou difícil, mas penso que no teclado é mais didático de compreender, pois é possível ensinar e aprender de uma forma mais simples”.
O músico conta também como foi crescendo e criando maturidade na música. “A primeira sensação que se tem é de medo e receio, de não corresponder àquilo que está sendo chamado a fazer. Só que na época eu ainda era muito criança, então basicamente pra mim era uma diversão, não lidava tanto como se fosse um profissional. Quando fui perceber que era realmente sério, que teria que tocar bem e não podia errar, foi quando fui tocar em palcos maiores, em festivais, nesse período, eu já tinha cerca de 21 anos. Comecei a tocar em um ministério maior, com mais compromisso, geralmente mais pessoas iam ver, já tinha ensaios regulares com os instrumentos, tinha um repertório com uma formação de banda certa. Porque, até então, a gente tocava em no ministério apenas quando tinha alguma apresentação, que íamos ensaiar, e não tinha aquele compromisso fixo. À partir do momento em que eu entrei no ministério Filhos de Maria, foi quando pensei que realmente estava se tornando sério. Certo tempo depois, eu saí de lá e entrei na banda que estou hoje, a Banda Herdeiros”, diz o cantor.
O cantor fala ainda que já fez várias viagens tocando no ministério se apresentando em muitos eventos. “Já tocamos em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e em muitos outros lugares. Lembro muito dos aniversários da comunidade que nós tocávamos, sempre eram grandes apresentações. E, em Montes Claros, aconteciam grandes eventos e encontros, aonde as pessoas de fora que iam também nos chamavam para ir fazer o mesmo tipo de evento, ou seja, da mesma forma que realizávamos aqui, íamos fazer shows fora também”.
Rodrigo Sena canta, durante o programa, diversas músicas importantes e conhecidas no meio católico e que costumam ser tocadas em grandes eventos religiosos. (Sob a supervisão de Stênio Aguiar)
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