Campanha da fraternidade ecumênica 2021 - Rede Gazeta de Comunicação
Campanha da fraternidade ecumênica 2021

PE. LUIZ SEFRIN, SJ

Paróquia do Maracanã

1) CAMPANHA: durante um certo tempo, durante a Quaresma. FRATERNIDADE: todos vivermos como irmãos/ãs em Cristo, filhos/as do mesmo Pai. ECUMÊNICA: vivendo a oração de Jesus: “Para que TODOS sejam UM, como TU, PAI, estás em MIM e EU em TI. Para que também ELES estejam em NÓS, a fim de que o mundo creia que TU ME enviaste” (João 17,21). O convite para os membros da Igreja Católica e das Igrejas Cristãs, que creem em Cristo, rezarem juntos e juntos fazerem o bem e servirem os/as irmãos/ãs necessitados/as.

2) TEMA: FRATERNIDADE E DIÁLOGO: COMPROMISSO DE AMOR.  LEMA: “CRISTO É A NOSSA PAZ: DO QUE ERA DIVIDIDO FEZ UMA UNIDADE” (Efésios 2,14). A inimizade recíproca dos judeus e gentios é simbolizada pelo muro, pela barreira, que no Templo de Jerusalém, excluía os gentios das partes especificamente religiosas, autorizando para eles apenas os pátios exteriores. Jesus é a NOSSA PAZ, vem derrubar o muro de separação, fazendo de ambos os povos UM SÓ.  HINO: no YOU TUBE.

3) JESUS ACOLHIA A TODOS, SEM EXCLUSÃO, COM AMOR: pelo olhar, pensamento, escuta, sentimento, palavra, gesto, DIÁLOGO. É só percorrer as páginas do Evangelho: a pecadora (Lucas 7,36-50); o cego Bartimeu (Marcos 10,46-52); a multidão abandonada (Mateus 9,36); a samaritana (João 4,5-29); o homem da mão atrofiada (Marcos 3,1-6); a mulher hemorroíssa e a filha de Jairo (Marcos 5,21-43); os dez leprosos (Lucas 17,11-19), etc… Jesus constrói pontes de diálogo, amor, justiça, solidariedade.

4) CAMINHOS PARA O DIÁLOGO: Esta campanha nos convida a refletir sobre possíveis CAMINHOS PARA O DIÁLOGO e a CONSTRUÇÃO DE PONTES DE AMOR E PAZ em lugar dos MUROS DO ÓDIO, DA INIMIZADE. Queremos explicitar os sinais da “NOVA HUMANIDADE NASCIDA EM CRISTO”, presente entre nós. Jesus vem RECONCILIAR a todos (Efésios 2,15-16).

5) É tocante ver concretizado esse CAMINHO DE DIÁLOGO na cena dos dois discípulos de Emaús (Lucas 24,13-35). Podemos dividir o trecho por versículos para entender melhor.  13-16: os dois no CAMINHO “tristes”. 17-24: o “estranho ”forasteiro” escutando o desabafo. 25-27: o caminheiro iluminando os acontecimentos com a Palavra de Deus. 28-31: o “sinal” da partilha do pão para os dois discípulos reconhecerem Jesus Vivo. 32-35: voltam à comunidade para construírem pontes de diálogo, fraternidade, amor, paz.

6) NA NOSSA VIDA: ESTAMOS CONSTRUINDO PONTES DE AMOR, DIÁLOGO, SOLIDARIEDADE ou muros de violência, racismo, preconceitos, vingança, rancor, bullying, indiferença? Na nossa família, com os vizinhos, com os colegas de trabalho, de relacionamento?

7) TESTEMUNHOS DE “CAMINHEIROS/AS DA PAZ”: Mahatma Ghandi (independência da Índia); Martin Luther King (direitos civis aos negros); Madre Teresa de Calcutá (miseráveis na Índia); Nelson Mandela (independência da África do Sul); Greta Thunberg (ativista ambiental); São Francisco de Assis (cuidando da Criação de Deus e dos pobres), etc…

8) INTERTEXTO de Bertold Brecht: “Primeiro levaram os negros, mas não me importei com isso, eu não era negro. Em seguida levaram alguns operários, mas não me importei com isso, eu também não era operário. Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso, porque eu não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados, mas como tenho meu emprego, também não me importei. Agora estão me levando, mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo”.

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