Campanha conscientiza a população sobre cuidados com a saúde cardiovascular - Rede Gazeta de Comunicação

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Campanha conscientiza a população sobre cuidados com a saúde cardiovascular

Durante todo o mês, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e suas sociedades estaduais – como a Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC) – celebram o Setembro Vermelho, período dedicado à intensificação de atividades que conscientizem a população em relação aos cuidados com o coração e às doenças cardiovasculares. Sendo que no dia 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração. A SBC alerta que, no Brasil, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardiovascular e, anualmente, cerca de 400 mil morrem em decorrência dessas enfermidades. Tais dados correspondem a 30% de todas as mortes no país. 

O que são doenças cardiovasculares?


As doenças cardiovasculares consistem em um grupo de doenças desenvolvidas nos vasos sanguíneos e no coração, desde malformações, coágulos e irrigações sanguíneas, até ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), grande parte das mortes por doenças cardiovasculares no mundo ocorrem devido à ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Tais doenças correspondem a ocorrências agudas oriundas do bloqueio sanguíneo ao coração ou ao cérebro, devido a fatores como: acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos, hemorragias e coágulos de sangue.


Fatores de risco, sintomas e agravamento das doenças cardiovasculares na pandemia


Os fatores de risco das doenças cardiovasculares são diversos, com destaque ao uso de tabaco, a ingestão excessiva de álcool, dietas inadequadas e pouco saudáveis, sedentarismo, entre outros. Tais condições comportamentais fazem com que os fatores de risco se manifestem através da diabete, hipertensão, obesidade e hiperglicemia, resultando em complicações cardiovasculares.

Dentre os principais sintomas das doenças cardiovasculares, estão: dor ou desconforto no centro do peito, nos braços, no ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas; dificuldade de respiração ou falta de ar; sensação de enjoo, vômito, desmaio ou tontura; suor frio e palidez; fraqueza da face e dos membros superiores e inferiores; dificuldade de fala ou compreensão; dificuldade de enxergar ou andar devido à falta de coordenação ou perda do equilíbrio; dor de cabeça intensa sem motivo aparente; além de desmaio ou inconsciência.

Além dos fatores de risco relacionados às condições comportamentais, também há  determinantes sociais, econômicas e culturais que agravam o aparecimento de doenças cardiovasculares. Fatores hereditários, pobreza, estresse, falta de acesso a serviços básicos de saúde e outras questões de desenvolvimento também aumentam casos graves de doenças cardiovasculares. Na pandemia da COVID-19, as doenças cardiovasculares se tornaram um grande problema de saúde pública no Brasil: além da cardiopatia ser a comorbidade mais associada à doença, o sedentarismo e a suspensão  temporária de exames de rotina feitas pelos pacientes potencializam a aparição de doenças cardiovasculares imediatas ou futuras em todas as faixas etárias.

Devido a todos esses fatores, a ida ao cardiologista, a realização de exames de rotina e a manutenção de hábitos saudáveis desde a infância são algumas das maneiras individuais para prevenir as doenças cardiovasculares (principalmente em pessoas com alto risco cardiovasculares ou fatores de risco). Grande parte das doenças cardiovasculares podem ser evitadas através de checkup, atenção aos sintomas, tratamentos, operações cirúrgicas e medicações e, principalmente, na implementação de hábitos saudáveis (eliminação do tabaco, diminuição do uso de álcool, prática de atividades físicas, alimentação saudável, redução do consumo excessivo de açúcar e alimentos industrializados, entre outras orientações).

Em níveis gerais, existem diversas intervenções que podem diminuir o número de doenças cardiovasculares, como políticas públicas e rotinas de vida que assegurem a saúde física mental e mental da população; acesso a serviços básicos de saúde, a alimentos e refeições saudáveis; conscientização através de campanhas que controlem o uso de tabaco, álcool, alimentos industrializados e que incentivem uma rotina saudável e a prática de atividades físicas. Nesse sentido, a campanha Setembro Vermelho surge como forma de conscientizar e ampliar o conhecimento da população em relação à prevenção e o combate às doenças cardiovasculares e à importância de cuidar do órgão mais vital do corpo: o coração.

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