GIRLENO ALENCAR
Os vereadores montes-clarenses se dividiram ontem em dois blocos, sendo um deles com 21 membros de vários partidos e o outro com apenas os dois vereadores do Partido dos Trabalhadores (PT), Iara Pimentel e Marlus Mendes. O blocão ficou com o vereador Rodrigo Maia como líder e Aldair Fagundes como vice-líder. A surpresa foi a posição do vereador Daniel Dias, do PC do B, partido que fez base da chapa do PT nas eleições municipais. O vereador ficou contra o PT na formação do bloco. A criação do blocão é fato inédito na história política de Montes Claros e o impacto direto foi sentido na formação nas Comissões Técnicas, onde a oposição foi esmada. A vereadora Iara Pimentel se queixou de por ser a única professora de dentro da sala de aula, não ficou na Comissão de Educação.
A vereadora Iara Pimentel ainda se queixou que não aderiu ao blocão por achar que a unanimidade não é correta. Porém, os dois vereadores do PT acabaram colocados em algumas comissões técnicas. O blocão ficou com dificuldade de preencher todos os cargos nas comissões. A formação do blocão com 21 vereadores ainda teve outra curiosidade: o vereador Igor Dias, do PSL, retorna à Secretaria Municipal de Esportes, onde ficou até 15 de junho, quando se afastou para ser candidato. Porém, ele foi indicado para compor as Comissões Técnicas. Com o seu afastamento, o empresário Gideon Durães assume o cargo de vereador.
Na primeira reunião da Câmara Municipal em 2021, com a estreia de 10 vereadores, Heudes da Silva Silqueira, o “Leaozinho”, do Patriotas, não conteve a emoção e chorou, lamentando que os jovens tenham poucas opções e chances. O pai dele, José Gilvandro Leão foi eleito em 2016 e depois cassado em 2018, acusado de compra de votos. No discurso, Leaozinho enfatizou a injustiça contra seu pai e que mesmo sendo jovem, promete honrar o cargo. Salientou a dificuldade de muitas famílias no inicio desse ano, por causa do desemprego.
Na reunião, o vereador Rodrigo Maia, o mais votado na eleição de 2020, pediu ao prefeito Humberto Souto que mudasse uma parte do Decreto Municipal 4.149, no ponto onde determina no máximo quatro pessoas em cada mesa de bar e restaurante, pois entende que na verdade isso esta é provocando maior aglomeração, pois quando cinco ou seis amigos não podem ficar em bar ou restaurante, compram os produtos e vão para casa, onde tem maior quantidade de pessoas e ficam juntas, provocando a aglomeração.
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