Na manhã desta quarta-feira (22), a Câmara de Montes Claros, através de iniciativa da vereadora Professora Iara Pimentel (PT), prestou homenagem aos 60 anos dos cursos de licenciatura da Unimontes. Atualmente a universidade atua em 342 cidades em todo Estado com mais de 53.245 profissionais graduados em seus diversos cursos – dados até 2017.

A proponente do evento, ressaltou que a Unimontes resulta da transformação da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior (Funm), criada em 24 de maio de 1962. “Lutamos por uma universidade laica, igualitária e justa para receber todos, especialmente os mais carentes. Além de formar profissionais, a instituição possui projetos de extensão para que pesquisas e projetos impactem a sociedade”, destacou a vereadora Iara que também é egressa do curso de geografia da instituição.

A professora Geisa Veloso contou sobre a história da fundação da Unimontes, que inicialmente era a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (Fafil), criada por quatro mulheres visionárias: Isabel Rebello de Paula, Maria Isabel de Magalhães Figueiredo, Maria da Consolação de Magalhães Figueiredo, Maria Florinda Ramos Marques e Maria Dalva. “Chamo-as de meninas, porque na época eram jovens idealistas que tiveram a visão de criar um movimento que hoje conhecemos”, pontuou Geisa, que ainda destacou que os primeiros cursos de graduação do Norte de Minas foram fundados por elas.

A mestranda Juliana Miranda, lembrou que a Unimontes contribuiu para o desenvolvimento de Montes Claros, transformando-a em polo universitário. Uma das mulheres que estiveram à frente da fundação da instituição, Mary Figueiredo, enfatizou que elas analisaram o que poderia ser de grande impacto e que fosse revolucionário com a chegada do século XXI.

“Éramos professoras com muitos ideais. Então, pensamos o que poderia contribuir, efetivamente, com a sociedade e com a nova era e o que poderia ser de mais valioso do que a educação? Formar pessoas, com pensamentos críticos e evolutivos, que ajudem a contribuir com o desenvolvimento do qual estiverem inseridos”, ponderou Mary Figueiredo.