Bolsas de incentivo e residência pedagógica se adaptam ao ensino remoto - Rede Gazeta de Comunicação
Bolsas de incentivo e residência pedagógica se adaptam ao ensino remoto

Os Programas Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (PIBID) e de Residência Pedagógica (RP) se adaptaram as atividades remotas que envolvem mais de 1.000 alunos e deixaram a Universidade Estadual de Montes Claros entre as universidades brasileiras com o maior número de bolsistas junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). Os programas permitem ambientar o aluno às práticas da futura profissão e, não menos importante, contribuir para minimizar a evasão nos cursos de licenciatura. Os dois programas são considerados como diferenciais na formação acadêmica no âmbito da universidade. 

A Capes é a responsável pelo financiamento dos programas junto ao Ministério da Educação (MEC). Somente com o benefício das bolsas mensais para os alunos da Universidade Estadual de Montes Claros, os recursos a serem aplicados ao longo período de vigência (18 meses) são superiores a R$ 7,2 milhões.  São beneficiados 960 acadêmicos dos diversos campi da instituição, além do envolvimento de 40 professores como coordenadores dos subprojetos das diferentes licenciaturas e de 120 professores da educação básica, que atuam nas 120 escolas públicas estaduais e municipais conveniadas na realização dos dois programas.

Os editais em vigência foram iniciados em outubro de 2020 com os ajustes alinhados pela Capes/MEC e duração prevista de um ano e meio. E neste período de pandemia do novo coronavírus, que exige a adoção de medidas restritivas e o tratamento excepcional, os programas adaptaram, fazendo o atendimento de forma remota das respectivas escolas parceiras.  “São dois programas estratégicos de grande valorização dos cursos de Licenciatura, pois aproximam os universitários à realidade do campo de trabalho do professor e da professora em que se tornarão em breve, e integram as realidades da educação básica com o ensino superior”, analisa a professora Ester Liberato Pereira, assessora de Projetos Especiais, da Pró-Reitoria de Ensino da Unimontes, e quem supervisiona os dois programas.

“Assim, os programas apresentam subsídios expressivos para a aprendizagem da docência no processo formativo de professores e professoras, o que justifica o seu investimento, cada vez mais consolidado, no planejamento educacional, político e financeiro, e nas concepções teóricas e epistemológicas do governo federal”, completa a assessora. Outro fator importante do PIBID e do RP, segundo ela, está na redução dos índices de evasão: a valorização da área de trabalho, aumento da autoestima e a maior permanência dos alunos e alunas na Universidade pública e de qualidade. (GA)

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