As operações de crédito contratadas pelo Banco do Nordeste em Minas Gerais somam R$ 3 bilhões até o terceiro trimestre. O montante é 15% maior do que os R$ 2,6 bilhões registrados ao final do nono mês do ano passado.
“A marca de R$ 3 bilhões contratados com a classe produtiva da nossa área de atuação no estado nos motiva e nos orgulha, mas é preciso enxergar além. Esses recursos estão nas mãos de quem gera emprego e renda no campo e nas cidades da porção mais carente de Minas Gerais”, comenta o superintendente estadual do BNB, Wesley Maciel.
O executivo destaca que o valor está pulverizado em 203 mil contratos, assinados com empreendedores de todos os setores da economia, do microcrédito aos grandes projetos de infraestrutura. Para efeito de comparação, em setembro de 2023, eram 175,5 mil contratos – a alta é de 16,3%.
A maior parte do montante utiliza o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), principal fonte de recursos da instituição: R$ 2,4 bilhões. Esse valor está distribuído em crédito para agricultura (R$ 353,3 milhões), agroindústria (R$ 10,2 milhões), comércio e serviços (R$ 421,3 milhões), indústria (R$ 34,8 milhões), infraestrutura (R$ 835,1 milhões), pecuária (R$ 706,5 milhões), pessoa física (R$ 10,6 milhões) e turismo (R$ 21,1 milhões).
O programa de microcrédito urbano Crediamigo, que utiliza recursos próprios do Banco do Nordeste, é responsável pela injeção de mais R$ 482,7 milhões na economia mineira até o terceiro trimestre.
O BNB atua em 249 municípios de Minas Gerais, no Norte do estado, parte do Noroeste e nos Vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Rio Doce. A instituição mantém 21 agências abertas à população e prepara a inauguração de outras três unidades, em Guanhães, Inhapim e Mantena.
