GIRLENO ALENCAR
O Banco do Nordeste aprovou projetos de energia renovável do Norte de Minas com recursos do Fundo de Desenvolvimento Cientifico (Fundeci). Um deles é o desenvolvimento de eletrolisador para produção de hidrogênio verde, da fundação de apoio e desenvolvimento do ensino tecnológico, do Instituto Federal do Norte de Minas, campus de Januária, além do projeto novas tecnologias de conversores eletrônicos, armazenamento e transporte de hidrogênio verde para disseminação do conhecimento no Norte de Minas.
O Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci), administrado pelo Banco do Nordeste, completou, em 2021, meio século de atuação na promoção da pesquisa, do desenvolvimento, da inovação e difusão tecnológica. Desde a sua fundação, o Banco do Nordeste incorporou à sua filosofia de trabalho a preocupação com pesquisas e estudos socioeconômicos da região, por entender que a informação e o conhecimento, juntamente com a capacidade empreendedora e a infraestrutura econômica e social, constituem-se em ferramentas essenciais ao desenvolvimento.
Em 1971, consolidando essa função, o Banco criou o Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci), atualmente denominado Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci), mecanismo pelo qual financia a realização de projetos de pesquisa, difusão tecnológica e, a partir de 2017, também projetos de inovação, com vistas ao desenvolvimento, adaptação ou aperfeiçoamento de produtos e processos de interesse para o setor produtivo da Região.
Em 28 de maio de 1987, por meio do Decreto Federal nº 94.386, foi criado o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), administrado pelo Banco do Nordeste. O FDR objetiva apoiar financeiramente estudos, programas e projetos que visem desenvolver tecnologias sociais e/ou que se proponham a prestar assistência creditícia, técnica ou social para atividades produtivas que resultem em benefício para as populações mais carentes da área de atuação do BNB, preferencialmente para o semiárido.
Desses esforços resultaram conquistas significativas para o Nordeste, a exemplo da soja ‘tropical’, melhoria das pastagens nativas, introdução de forrageiras como leucena e capim buffel, conservação e melhoria de raças nativas de caprinos e ovinos deslanados, criação de cultivares de tomate industrial, milho e caju. Também foram apoiados projetos para aproveitamento de matérias-primas locais, investigações de caráter hidrológico, meteorológico, climatológico, energético e ambiental, além da infraestrutura e o aparelhamento de incubadoras de empresas de base tecnológica.
A partir de 1995, os recursos desses Fundos tiveram sua aplicação orientada por Avisos/Editais, o que permitiu uma melhor divulgação dos Fundos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Banco do Nordeste junto à comunidade científica regional e nacional, contribuindo favoravelmente para o aumento da demanda por esses recursos e para uma melhor distribuição espacial dos mesmos. Com esse processo, totalmente operacionalizado via Internet, elevou-se substancialmente o número de projetos apresentados ao Banco, cujo processo seletivo tem sido orientado pelas seguintes diretrizes.
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