GABRIELE SANTOS
Minas Gerais voltou a alcançar um novo recorde na balança comercial desde 2020, com um saldo de US$ 8,5 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano. Somente em abril, o superávit atingiu US$ 2 bilhões, com exportações totalizando US$ 3,3 bilhões e importações de US$ 1,3 bilhão.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nos primeiros quatro meses de 2024, as exportações de Minas cresceram 8,8%, enquanto as importações permaneceram estáveis, com um aumento de apenas 0,8% em comparação com o mesmo período de 2023.
O estado se posicionou como o terceiro maior exportador do país, com uma participação de 10,9%, ficando atrás apenas de São Paulo (17,9%) e Rio de Janeiro (11,5%).
O crescimento das exportações de minério de ferro foi significativo, registrando um aumento de 27,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, representando 36% da pauta de exportações mineiras.
As importações também apresentaram aumento, impulsionadas principalmente pela aquisição de veículos automóveis, máquinas e equipamentos mecânicos, plásticos e suas obras, e instrumentos e aparelhos de óptica.
Os principais destinos das exportações de Minas Gerais foram a China e os Estados Unidos, enquanto as principais origens das importações foram China e Argentina.
O Painel Interativo do Comércio Internacional de Minas Gerais, disponível no site da Fundação João Pinheiro (FJP), visa auxiliar gestores públicos na criação de políticas econômicas baseadas em evidências, oferecendo uma análise detalhada dos fluxos e composição do comércio internacional do estado.
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