JOYCE ALMEIDA
No início do ano, a população estava sofrendo com o constante aumento do preço dos combustíveis nos postos. Essas altas ocorreram em um curto espaço de tempo, atingindo em cheio o bolso dos consumidores, principalmente as pessoas que dependem do veículo próprio para trabalhar, assim como também os usuários do transporte coletivo, com o consequente aumento da passagem. Essa situação chegou a provocar inúmeras consequências, como as trocas do comando da Petrobras e questionamentos sobre a política de preço, após a disparada dos valores dos combustíveis no país.
Mas, para alívio dos brasileiros, a população se deparou com a baixa dos preços dos combustíveis nos postos de gasolina, no último mês. Essa foi uma medida tomada pelo Governo Federal e o Congresso, com o Projeto de Lei Complementar n° 18, que limitou em até 18% a cobrança do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Para o professor Neemias Pires, de 36 anos, essa baixa traz benefícios não somente para os motoristas, mas também para a população como um todo, devido a todas as atividades em que sociedade opera. “A baixa dos preços dos combustíveis não beneficia apenas quem possui veículos, mas sim todos. Principalmente o diesel que, por exemplo, reflete muito nos fretes, e consequentemente nos valores dos produtos que vão para as prateleiras de supermercados, farmácias, lojas, entre outros”, comenta.
Os novos preços estão chegando gradativamente às bombas. Em muitos postos é possível observar filas quilométricas, pois o grande receio é de que os preços dispararem novamente. Segundo Neemias, esse cenário se deve por conta da guerra que ocorre entre a Rússia e Ucrânia, que interfere diretamente na comercialização do petróleo. “Até o momento, a gasolina teve uma queda significativa, mas infelizmente, por motivos externos, como a guerra que está acontecendo, houve uma oscilação grande nesses preços. No entanto, o valor da redução do diesel está chegando aos poucos, porém ainda devagar se compararmos com a gasolina e o álcool”, conclui. (Sob supervisão de Stênio Aguiar)
