O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) divulgou nesta semana relatório destacando que a produção brasileira de milho está projetada para ser a segunda maior da série histórica, com 122,76 milhões de toneladas, aumento de 6,10% em relação à safra anterior. A análise é baseada em levantamento da safra de grãos feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realizado no último mês. Segundo a área de pesquisa do Banco do Nordeste, o aumento na produtividade pode ter um impacto positivo na redução da inflação no país.
“A produtividade do milho deve alcançar 5.806 kg/ha, um aumento de 5,64%. Esse avanço é resultado de melhorias nas técnicas de cultivo e na gestão agrícola, além de condições climáticas favoráveis em algumas regiões. Com uma maior oferta interna, esperamos que os preços do milho se estabilizem, o que pode ajudar a conter a inflação dos alimentos”, ressalta o autor do estudo Jackson Coelho.
O economista-chefe do Etene, Rogério Sobreira, destacou a importância desse aumento na produtividade para a economia brasileira. “O crescimento na produção de milho tem um efeito cascata positivo em toda a cadeia produtiva. Com preços internos mais estáveis, as margens da produção de proteína animal devem melhorar, resultando em preços mais baixos para carnes e derivados. Isso é crucial para a redução da inflação alimentar, que é um componente significativo do índice geral de preços ao consumidor”, analisa.
O relatório também aponta que, apesar das incertezas climáticas e das novas políticas tarifárias dos Estados Unidos, o Brasil está bem posicionado para redirecionar suas exportações para mercados como a Ásia e a União Europeia.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)