Atualização: Menina de oito anos que morreu não sofreu abuso sexual, aponta laudo - Rede Gazeta de Comunicação

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Atualização: Menina de oito anos que morreu não sofreu abuso sexual, aponta laudo

Um laudo de necropsia enviado pelo advogado da família à mídia, aponta que a menina de oito anos que morreu em Várzea da Palma, no último domingo (19) não foi vítima de violência sexual.

A Polícia Civil confirmou nessa terça-feira (21) que a causa da morte da criança foi devido a uma parada cardiorrespiratória. A mãe da menina que a levou ao Pronto Atendimento da cidade.

A investigação começou a ser realizada após o médico que atendeu a criança notar supostas lacerações em suas partes íntimas. A Polícia Civil entrou no caso e o corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Pirapora. No laudo de necropsia está destacado que a criança possuía uma doença autoimune e já tinha passado por uma cirugia torácica e que não há indícios de violência sexual.

Entenda o caso

De acordo com  informações da Polícia Militar, a mãe levou a filha em um Pronto Atendimento da cidade, após a criança passar mal. O médico que atendeu a menina acinou os militares. Ele informou que a vítima já chegou ao local desacordada e em parada cardiorrespiratória. Foram realizados os primeiros socorros, reanimação, mas a menina não resistiu e faleceu.

Segundo relatos passados à PM, depois da morte, outros exames foram realizados na criança. Durante os exames foi constatado que houve laceração ou alargamento do ânus e canal vaginal da menina. Diante dos fatos, a Polícia Militar solicitou o Conselho Tutelar.

“Segundo o boletim de ocorrência, o Conselho Tutelar foi acionado para o acompanhamento do caso. Em seguida, o corpo da criança foi encaminhado ao Posto Médico-Legal, em Pirapora, para ser submetido ao exame de necropsia. A PCMG aguarda a conclusão de laudos periciais e a investigação segue em andamento”, informou a Polícia Civil à imprensa.

A mãe da criança foi indagada sobre a situação, e ela contou à Polícia que a menina possuía problemas neurológicos, e que estava dormindo muito nos últimos dias. A mãe disse ainda que não levou a filha ao hospital, mas era acompanhada via WhatsApp.

Sobre as lesões que foram constatadas pelos médicos nas partes íntimas da criança, a mulher contou que a menina estava com fezes ressecadas e que isso pode ter sido a causa dos ferimentos.

A mãe falou ainda que a filha não tinha contato com estranhos, e que sempre acompanhava a menina, que ficava em casa com ela ou o outro filho. Além disso, ela não percebeu nada de estranho na escola em que a criança frequentava. Os policiais indagaram o irmão da menina, que disse ter notado apenas que ela estava doente no último sábado (18).

A Polícia Militar não conseguiu mais informações para determinar a data e quem causou as lesões constatadas na criança, e solicitou a Polícia  Civil para investigação dos fatos. O boletim foi registrado como crime de estupro de vulnerável.

(WebTerra)