O primeiro grande projeto agrovoltico do Brasil, a ser implementado nas regiões Norte e Central de Minas, será tema de audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Solicitada pelo deputado Gil Pereira (PSD), entusiasta e precursor do incentivo às energias renováveis, a reunião acontece nesta quarta-feira (27), às 9h, no Plenarinho II.
Para o encontro, foi convidada Nilda de Fátima Ferreira Soares, presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), entidade que desenvolve o projeto voltado para produção de energia solar consorciada com produtos agrícolas e pecuários. A proposta é uma parceria entre Epamig, Cemig e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD).
Pioneirismo
“Trata-se de projeto que aponta para a sustentabilidade, desenvolvido pela Epamig, empresa mineira reconhecida nacionalmente”, comemora Gil Pereira. Ele destacou que Minas Gerais saiu na frente com a sua Lei, que facilitou o uso da energia solar fotovoltaica, levando o Estado à dianteira nacional na geração e distribuição desse tipo de energia.
O parlamentar destaca, ainda, que o projeto agrovoltaico tem caráter mais democrático por ter custos mais baixos, possibilitando o atendimento ao micro e ao pequeno produtor, além do agricultor familiar. Ele pretende também buscar recursos federais e estaduais para facilitar a contratação do projeto pelos produtores rurais.
Modelos inovadores
Segundo o Portal da Cemig, o investimento total é de cerca de R$ 10,5 milhões e as pesquisas serão desenvolvidas ao longo de 30 meses, em municípios das regiões Norte e Central. O objetivo é criar alternativas para geração fotovoltaica e produção agropecuária, na mesma área usada em cultivos agrícolas. Com isso, consegue-se ampliar o valor do uso do solo e desenvolver modelos de negócios inovadores.
A iniciativa pioneira coloca Minas Gerais na vanguarda tecnológica, dentro do cenário nacional no uso comum de geração fotovoltaica e produção agropecuária, em um dos estados com maior potencial de aplicabilidade dessa tecnologia.
O projeto fotovoltaico pretende integrar as duas atividades. Atualmente, as atividades são realizadas de forma separadas: onde são instaladas as usinas fotovoltaicas, não são realizadas atividades agropecuárias, e vice-versa. (CARLOS HUMBERTO – Colaborador)
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