O presidente do Senado disse que a Casa “integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia
Após participar de uma reunião com lideranças partidárias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira que a “ampla maioria” dos líderes defende que a instalação de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) devem ocorrer após as eleições de outubro.
O comentário de Pacheco, publicado no Twitter, indica que ficará para depois de outubro o início da CPI para investigar suspeitas de corrupção e desvio de recursos no Ministério da Educação durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, que chegou a ser preso em operação da Polícia Federal.
O caso ganhou impulso após as investigações terem sido remetidas para o Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do Ministério Público Federal para apurar suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga Ribeiro.
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O presidente do Senado disse que a Casa “integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico” e acrescentou que os “requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas”.
“Porém, a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”, afirmou ele na rede social.
Na prática, a possibilidade de Pacheco não colocar em funcionamento a CPI do MEC frustra os planos da oposição, que gostaria que ela estivesse em vigor em agosto, em plena campanha eleitoral para a Presidência da República.
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