alienados - Rede Gazeta de Comunicação

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Edras JoséEscritor

Atualmente muito difícil, de escrever, especificamente sobre a existência humana, porquanto ao refletirmos sobre as pessoas, iguais seres racionais, não poderíamos abrir mão, demais seres vivos e inanimados, todos igualmente racionais, os cães, gatos as plantas, terrestres, marítimos, aves e papagaios, estes últimos, diminuto cérebro, apresentam inteligência desmedida, quiçá, repetentes ao que pessoas dizem, por apresentar o dom artístico humorístico, enquanto repetem a fala, das pessoas de casa e da roça, destoam dos alienados, fiéis que apenas repetem as falas, mas quando nos levam as gargalhadas, não há quem ouse afirmar que sejam irracionais, depois decidido não cortar asas do louro, alçou e partiu, pra nunca mais retornar, época em que poderíamos tê-los, sem inflamação dos órgãos ambientais, repetir por repetir, o ser humano, se encontra em estado de alienação, crendo no que não existe, e descrente da existência, correndo o risco sério de transcorrer entre o nascer e o fenecer, pródiga, pródigo, despautério entre a visão e antevisão crítica, dos acontecimentos, e a inconsistência, nadando, nadando, sem perceber, estás na areia, na praia, bastando pôr se de pé, e caminhar, com as próprias pernas, sem preguiça, a dignidade pautada no trabalho, resistência contra a hipocondria, que enriquece as farmácias e indústrias farmacêuticas (percebam a riqueza!), resistência contra o narcotráfico, o jogo do bicho, loterias, a politicagem, e a corrupção, e mais ainda, resistência contra as exortações de líderes religiosos, prefeitos ditadores, bíblias e decretos, organizações, criminosos, cúpulas e tribunais, muitos de nós desenvolveram a hombridade de batalhar, com pouco mais de 1.100 reais, por mês, pagar pra trabalhar, pegar ônibus, metrô, almoçar a quilo, e o aluguel da residência, contas, de energia água e botijão, dizimados pelas promessas, piores que as de vida eterna, visados, alvos de manipulações, vencem guerras visíveis (civis) e invisíveis (covid-19), destemidos, adquirem entendimento de que ajudar a si, familiares e o próximo, seja um cachorrinho faminto, repercute mais, do que renunciar o pouco, com cruzes, credos, novelas, dízimos, impostos e confiscos, com os quais, à base de medicação controlada e cerveja, a coletividade nunca terá a capacidade de suportar, haja vista – o que a pregação dita, não é verdadeira, nunca existiu, e jamais irá se cumprir; esta consciência, pode ser facilmente assimilada, por todas e todos, que experimentaram o fundo do poço, e recomeçaram suas trajetórias, às vezes por diversas vezes, no lapso de uma existência, sabedouros de que a herança dos seus esforços, não significa nada além do respeito, do recato, da amabilidade, do amparo, da assistência, da ética, da reciprocidade, a quem ou, o que quer que seja.